Fiquem vocês sabendo que, muito mais cedo que tarde, abrir-se-ão de novo as grandes alamedas por onde passe o homem livre, para construir uma sociedade melhor.

(Últimas declarações de Salvador Allende ao povo chileno a 11 de Setembro de 1973, quando os aviões dos generais fascistas já bombardeavam o Palácio de La Moneda)

20 de fevereiro de 2019

A Minha Experiência Iniciática e a Simbologia Maçónica em Grau de Aprendiz


A Minha Experiência Iniciática e a Simbologia Maçónica em Grau de Aprendiz

O que mais me marcou durante a minha experiência maçónica em grau de aprendiz, para além da cerimónia de iniciação, foi o silêncio imposto pelo processo iniciático, no contexto da ordem em loja, que é reflexo da estrutura da organização e, ainda, os símbolos maçónicos que estão dispostos de forma organizada na nossa oficina ou loja.
Segundo Platão "O começo é a parte mais importante do trabalho", e assim o silêncio começou no processo iniciático, logo no momento da passagem da vida profana à (Editado pela Comissão Editorial do Blogue). Na (Editado pela Comissão Editorial do Blogue), em silêncio, questionei-me acerca de mim, procurei resposta acerca de quem sou eu? De onde vim? Para onde vou? 
A disciplina do silêncio foi, no princípio, um processo difícil, sendo eu um recém (Editado pela Comissão Editorial do Blogue) habituado ao ruído da sociedade profana, da Sociedade Liquida (Zygmunt Bauman) e sobretudo de uma Sociedade do Espectáculo (Guy Debord) em que vivemos actualmente em sociedade. Com efeito, tal como afirmou Sófocles “Há algo de ameaçador num silêncio muito prolongado.” No entanto, acabei por incorporar essa disciplina, tendo tido oportunidade de observar os trabalhos em loja e substituindo, progressivamente, a necessidade de intervir pela necessidade de ouvir e compreender.
O método utilizado no processo iniciático consiste na observação pelo aprendiz de todo o ritual em loja desenvolvido pelos mestres e companheiros. Neste ritual o que mais me fascinou foram as leituras (Editado pela Comissão Editorial do Blogue) e debates subsequentes, porque estimulam o livre pensamento e o aprofundamento do conhecimento. Eu, enquanto (Editado pela Comissão Editorial do Blogue), sinto-me verdadeiramente privilegiado por poder integrar e assistir, em silêncio, a este contexto privado de qualidade superior, ocorrendo-me, frequentemente, o pensamento de William Shakespeare segundo o qual “É melhor ser rei do teu silêncio do que escravo das tuas palavras.”

17 de fevereiro de 2019

COMEMORAÇÕES 25º ANIVERSÁRIO-Editorial Moura Pinto


Editorial Moura Pinto
Espaço Fernando Valle
COMEMORAÇÕES 25º ANIVERSÁRIO

Esboço para projecto de actividades 2019 -2020
A Editorial Moura Pinto associação cultural com sede em Côja que nos seus princípios estatutários consigna a ideia altruísta de servir a região Arganilense contribuindo para o estudo, preservação e divulgação do património cultural da região de Arganil no sentido mais amplo do que entendemos por Arganilidade, tendo como referência primeira o pensamento e a acção dos democratas Moura Pinto e Fernando Valle.
Foi fundada em 1995 tendo desenvolvido, ao longo destes quase 25 anos, uma actividade intensa e meritória em prol da região. Começou com um estudo sobre Acúrsio das Neves da autoria do Professor Armando Castro, aliás o último publicado em vida pelo reputado historiador, pois viria a falecer pouco tempo depois, tendo a venda deste opúsculo revertido a favor de uma acção de beneficência. E, começou bem; divulgação do património, gratuidade e solidariedade.

11 de fevereiro de 2019

Lançamento


Lançamento

A Gradiva e o Autor gostariam de contar com a sua presença na sessão de lançamento do livro:

A Inquisição de Lisboa (1537-1579)
Daniel Norte Giebels 

A sessão terá lugar no dia 14 de Fevereiro de 2019, pelas 18.30H, na Livraria Férin, na Rua Nova do Almada, n.º 72, em Lisboa. A apresentação do livro estará a cargo do Professor Doutor José Pedro Paiva. Seguir-se-à uma sessão de autógrafos.

ENTRADA LIVRE

9 de fevereiro de 2019

Esperanças e Expectativas


Transcrito com a devida vénia e respectiva autorização do autor:
Esperanças e Expectativas
(Numa abordagem pouco ortodoxa, ou fora da caixa)

Tudo é simbólico. Na alegoria da caverna, de Platão, apenas vemos as sombras.
Com elas convivemos, porque a realidade chega velada até nós: velada pela
educação que tivemos, pela cultura que temos, enfim, velada por aquilo que
somos. Afinal para cada um de nós a realidade é a interpretação que fazemos dos objetos e dos facto. Vemos a realidade como se estivéssemos frente a um
espelho e, querendo ver algo de diferente, teremos de mudar, ou continuaremos a ver o mesmo.
Tudo é simbólico e para além dos símbolos está a realidade. Os MM∴QQ∴IIr∴
entendem o que digo porque sabem o que cada palavra que emito simboliza. É
para além das palavras que a realidade está. Ela é o que é, e nós precisamos das
palavras e do que elas simbolizam para a descrever. É por isso que tão facilmente
os homens se desentendem, porque nem sempre o significante (a imagem
acústica da palavra) e o significado (o conceito que está por detrás dela, o signo)
tem a mesma leitura para cada um de nós.
Significa isto que há leituras diferentes para a mesma realidade. As leituras
fazem-se a partir do que se exterioriza, nomeadamente da palavra, mas a
verdade está escondida para além disso. É a diferença entre o exotérico e o
esotérico, entre a maneira como tudo se apresenta e aquilo que tudo
verdadeiramente é.
Talvez por isso seja tão importante a tolerância e o diálogo. Porque Afinal sempre
será preciso perceber o que cada um quer dizer com o que diz.
E Vem isto a propósito das duas palavras que dão nome a este balaústre:
Esperanças e Expectativas.
Mas lá irei...
(Harmonia: José Manuel Neto, Luís Guerreiro e Pedro Castro – Tocam António
Chainho ) https://youtu.be/5rBm9lZ7-­‐ko
Chegou o Frio
O homem levantou-se lesto e nu
como fora posto no mundo,
chegou-se à janela escancarada
e ladrou para a Rua do Capelão
que é a rua de todas as virtudes e virgindades
que em todas as idades se perderam na Mouraria:

5 de fevereiro de 2019

Os Desafios da Tecnologia - Sociedade, Emprego e o Futuro


Os Desafios da Tecnologia - Sociedade, Emprego e o Futuro.

I – Breve Introdução Histórica
Ao longo dos últimos 3 séculos a Humanidade registou três «Revoluções Industriais». A primeira ocorreu aproximadamente entre 1760 e 1840, desencadeada pela invenção da máquina  a vapor, levando à construção generalizada do caminho de ferro e iniciando a produção mecânica nas grandes fábricas, antes estritamente manuais,  actualizadas agora com novas máquinas alimentadas pela combustão a carvão.
Com esta mudança começou a estruturar-se a primeira descontinuidade da tradicional organização social, com a ascensão ao poder da burguesia capitalista, a par do desemprego em larga  escala dos antigos operários manuais, agora substituídos (com muito maior produtividade)  pelas novas máquinas a vapor, em muitas das antigas funções.  A fome e o desemprego alastraram nos países europeus mais desenvolvidos. Demorou algumas dezenas de anos a progressiva readaptação social, com a criação de novos empregos, decorrentes da colocação ao serviço de novas fábricas, o que desencadeou a migração maciça das pessoas do campo para a periferia das grandes cidades industriais.
A Segunda revolução Industrial começou em finais do Século XIX, impulsionada pelo advento da electricidade e mais tarde do motor eléctrico, dando início à chamada massificação da produção,  caracterizando-se pelas famosas linhas de montagem em série, teorizadas e introduzidas por Taylor e de que Ford foi um dos expoentes organizacionais mais conhecidos. Atingiu-se o auge do «fordismo» e o operário «especializado»  não era mais do que uma «máquina» pretensamente «síncrona» com as  restantes, ao longo da cadeia de produção, realizando tarefas iguais, repetidas e monótonas, durante todo o dia de trabalho, mês e ano, até à exaustão precoce e / ou doença.

4 de fevereiro de 2019

” FRATERNIDADE na FRATERNIDADE “

Com a devida Vénia e respectiva autorização se publica mais um Poema de Adilson Zotovici:


” FRATERNIDADE  na FRATERNIDADE 
  
Liberdade e igualdade ...
Da tríade que tem magia
Que vinda de muita ansiedade
Hoje de paz e nossa guia !

Por ela e com equidade,
Com empenho e sabedoria
Levamos à humanidade
Concórdia, amor e alegria

Mas,  resta o terceiro em verdade
Abrangente na confraria
De tolerância e bondade

Usado com tenacidade
Na acepção, dia a dia,
O  verbete  Fraternidade “ !

Adilson Zotovici