Com a devida vénia e respectiva autorização se transcreve este poema de Adilson Zotovici:
OS CRAVOS DE ABRIL
Versos em singela homenagem
A um povo irmão e ordeiro
Lusitanos com amor, coragem,
Dissiparam velho nevoeiro
Disse o canto alvissareiro
Da “Grândula, vila morena”
O refrão tão verdadeiro
“O Povo é quem mais ordena”
Numa linguagem serena
Com fraternidade, brandura,
Soberania, igualdade plena
Por expressão sem clausura
Acima dos travos de amargura
Bravos com afã, em união,
Com Cravos Vermelhos e ternura
Nas ruas com elã, em aclamação
Vinte e cinco de abril a elisão
Da ditadura em verdade
Marco duma revolução
Social, cultural, à sociedade
E o Trovador da Liberdade
Autor da senha sobranceira
Comemora na eternidade
Sob a sombra da azinheira !
Adilson Zotovici
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