Título: Apresentação do “Nome Simbólico” do Eterno Aprendiz
(“Rodrigo”)
Subtítulo : “No intervalo entre os nossos pensamentos…está o conjunto infinito de possibilidades”...
A) Introdução
Editado pela comissão Editorial do Blogue e querido Irmão, telefonou e disse:
“Tens que apresentar uma prancha mui simples…sobre o Teu nome Simbólico….”.
Confesso que fiquei surpreendido, porque a resposta a este desafio é, na verdadeira acepção da Palavra, um dos Temas Centrais do Percurso Filosófico.
Para explicar como escolhi o Nome Simbólico, por certo, tenho que responder à pergunta:
“Quem sou Eu ?”
Desde tempos imemoriais, todas as Escolas de Filosofia, mas também os principais Poetas, Escultores, Músicos….e até Economistas e Juristas … debruçaram-se sobre três temas fundamentais:
O Que é Deus ?
O que é o Universo e como surgiu este “Mundo” que me rodeia ?
E a pergunta magistral e mais difícil -> “Quem sou Eu” ?
E é um desafio relevante, porque para explicar o “Nome simbólico”…e responder à pergunta “Quem sou Eu”…. Tenho que conseguir “entender” e “explicar” aquilo que é PERMANENTE e o que é TRANSITÓRIO… em mim…na minha vida….
Para responder ao desafio do Venerável Mestre optei pela seguinte via de reflexão:
Explicarei qual é a importância do “Nome simbólico”;
Mencionarei os dois pilares fundamentais que percorri, para escolher este nome simbólico, ou seja, a “Razão” e a “Emoção”;
Justificarei a escolha do “nome simbólico”, mencionando os factores de enquadramento que pautam o meu percurso pessoal….
B) A importância do “Nome Simbólico”
A escolha do nome simbólico do Eterno Aprendiz ( i.e do Maçom) e a resposta à pergunta filosófica "quem sou eu?" podem ser vistas como processos complementares, ambos relacionados com a compreensão da verdadeira identidade, autoconhecimento e transformação pessoal.
No contexto da Maçonaria, o nome simbólico de um maçom é atribuído durante o processo de iniciação.
É utilizado como uma forma de representar a nova identidade do iniciado, que se afasta gradualmente do "antigo Eu"; e inicia uma jornada de autodescobrimento e aperfeiçoamento.
Esse nome simbólico carrega um significado profundo, muitas vezes associado a valores, virtudes ou figuras históricas, que inspiram o Eterno Aprendiz (Maçom) na sua jornada espiritual e filosófica.
Em relação à pergunta filosófica " quem sou eu ? ", o nome simbólico do Maçom pode ser visto como uma resposta que abrange, de forma clara e inequívoca, os níveis simbólicos e metafóricos.
A Maçonaria busca o aprimoramento moral e intelectual do indivíduo, convidando - o a reflectir sobre sua própria identidade e a questionar as suas motivações e acções no mundo.
O nome simbólico pode ser interpretado como uma representação da pessoa que o maçom aspira ser — alguém em constante evolução, em busca de sabedoria, verdade e fraternidade.
Essa reflexão filosófica de "quem sou eu?" vai além do simples entendimento da identidade individual; pois implica uma exploração do "eu" em relação ao TODO, ou seja, requer uma análise multidimensional, que abrange as vertentes filosóficas, éticas e/ou psicológicas .
Para os Irmãos que abraçaram esta escolha e pertencem à Maçonaria, este périplo filosófico está ligada ao conceito de "trabalho sobre si mesmo", uma forma de autotransformação que visa a ascensão espiritual e moral, assim como o aperfeiçoamento do carácter.
Portanto, a escolha do nome simbólico, deste Eterno Aprendiz (Maçom), é um levantar do véu, nesse percurso infinito, situado no Presente fora do Tempo, que visa entender quem sou…
Entrelaçam-se (Nome Simbólico e Verdadeiro Eu), pois ambos são expressões de uma jornada de autoconhecimento, onde a identidade pessoal se transforma em algo mais Universal, muitas vezes transcendendo o indivíduo em direcção ao colectivo, ao divino e ao ético.
O nome simbólico do maçom pode ser, assim, uma metáfora do Ser em constante busca da verdade, consubstanciada no entendimento do seu verdadeiro propósito no Mundo.