Fiquem vocês sabendo que, muito mais cedo que tarde, abrir-se-ão de novo as grandes alamedas por onde passe o homem livre, para construir uma sociedade melhor.
(Últimas declarações de Salvador Allende ao povo chileno a 11 de Setembro de 1973, quando os aviões dos generais fascistas já bombardeavam o Palácio de La Moneda)
23 de agosto de 2015
Versos Irmãos
Ao profano que fui,
À razão que não intui,
Iniciado para que, Orientado,
Descubra o limite propositado
Entre a luz e a sombra,
À construção (seja de Alhambra
Ou de mim) a dedicação
Sem prévio refrão,
Companheiro para instruir
A mente e o corpo sentir,
Aprender os mistérios
(pequenos e grandes) nos sérios
Rituais que desmontam
A diferença e contam
Uma história em que liberdade,
Igualdade e fraternidade
Não são letra morta
11 de agosto de 2015
Quem pode combater o Fundamentalismo Financeiro?
O Título desta Prancha, adaptada de um trabalho que tenho em curso faz uns anos, e que deverá estender-se por mais alguns se assim o Grande Arquiteto do Universo permitir, pretende colocar-nos duas questões essenciais:
1) Como podemos denunciar e combater uma nova forma de fundamentalismo que podemos designar como “Fundamentalismo Financeiro”?
2) Quem na sociedade portuguesa contemporânea tem a responsabilidade de combater essa nova forma de Fundamentalismo?
Começo por indicar que nesta reflexão sigo interpretações desenvolvidas por um dos autores que me inspira desde os tempos em que escrevi a minha Tese de Doutoramento, já lá vão 16 anos. Trata-se de Jurgen Habermas, que para mim representa o grande reformador da visão Marxista clássica e a quem chamo de bom grado “o Grande Neo-Marxista”, ainda que essa seja uma designação discutível como todas as designações deste género.
Focando-nos na primeira questão, e refletindo de forma sumária sobre a existência de uma nova forma de “Fundamentalismo Financeiro”, podemos então adotar a visão de Habermas que nos auxilia a entender o fenómeno. Assim, assumamos que qualquer fundamentalismo obtém o seu espaço de crescimento na forma de movimento social com gênese num contexto de acentuadas contradições sociais que de forma dissimulada estabeleça baixos níveis de legitimidade do Estado e um profundo relativismo de valores.
Pedro Hispano: porque escolhi este Nome Simbólico
João XXI
187º Papa
Nome de nascimento Pedro Julião
Nascimento Lisboa, Portugal,
entre 1205 e 1226
Eleição 20 de Setembro de 1276
Fim do pontificado 20 de Maio de 1277
Antecessor Adriano V
Sucessor Nicolau III
Listas dos papas: cronológica · alfabética
João XXI nascido Pedro Julião Rebolo mais conhecido como Pedro Hispano[1] , (Lisboa, 1215 — Viterbo, 20 de maio de 1277) foi papa entre 20 de setembro de 1276, até à data da sua morte, tendo sido também um famoso médico, filósofo, professor e matemático português do século XIII.
Alguns autores indicam como data de nascimento o ano de 1205[2] , outros que foi antes de 1210, possivelmente em 1205 ou 1207[3] e outros ainda entre 1210 e 1220.[4]
História pessoal
Pontificado
Assumiu o nome de Pedro Hispano sendo o papa João XXI.
João XXI irá marcar o seu breve pontificado (de pouco mais de 8 meses) pela fidelidade ao XIV Concílio Ecuménico de Lião. Apressa-se a mandar castigar, em tribunal criado para o efeito, os que haviam molestado os cardeais presentes no conclave que o elegera.
Antiguidade / Modernidade no R:.E:.A:.A:.
…O R:.E:.A:.A:. é derivado do dito Rito de Perfeição que foi trazido de Charleston para França pelos chamados exilados que retornaram à Pátria. Em 1804 Germain Hacquet constituiu as Lojas du Phénix dits Écossais D’Heredon, uma Loja Simbólica, um conselho de Kadosh e um Consistório de Príncipes do Real Segredo (criado por E. Morin). Pouco tempo depois o Conde de Grasse-Tilly também retorna à Pátria tomando contacto com a Loja Saint-Alexandre d’Écosse e criando o Supremo Conselho do Grau 33º. Foi esta Loja que convocou um Comité Geral das Lojas Escocesas nascendo a 23.10.1804 a Grande Loja Escocesa. Mais tarde Napoleão exigiu que esta fosse imediatamente fundida com o Grande Oriente de França estabelecendo-se um tratado de união entre as duas Obediências…
Acabei de vos citar aquilo que se poderá chamar História, ou seja, uma sequência de factos e acções que, com o aparecimento da escrita se tornou uma disciplina que estuda os factos passados.
Mas não é por aí que quero ir, por um lado por não ter a preparação científica necessária, e por outro porque qualquer dos MM:.QQ:.IIr:. estará tão apto ou mais do que eu para o fazer. Interesso-me mais por aquilo que me é mais fácil e acessível e que os eruditos chamam de Historicidade, ou seja, dar importância aos factos históricos para se compreender a cultura e a realidade, mas, pessoalmente, não seguindo padrões ou chavões pré-estabelecidos ou conhecidos.
É nesta, diria, 2ª linha, que vou caminhar ao debruçar-me sobre o Título deste Traçado: Antigo ou Moderno será o R:.E:.A:.A..?
Comecemos de trás para a frente sem os a priori históricos e filosóficos, antes seguir cronologicamente os factos assegurando-nos da sua realidade e lembrando-nos que depois dos trabalhos de Eric Ward (que inspiraram a teoria do L’Emprunt (empréstimo) em relação à origem da transição da Maçonaria Operativa para a Especulativa) velhas máximas da história da Maçonaria começaram a ser contestadas colocando muitos IIr:. a rever, de novo, quer os factos históricos quer a importância que terão tido.
Do Estudo da História da Maçonaria à aplicação dos seus Princípios no quotidiano
O Ser Humano nasce, cresce, aprende (através do Estudo e com os Outros) e escolhe uma de duas opções:
a)ou se integra na Sociedade, disponibilizando-lhe a sua Inteligência, os seus Conhecimentos, a sua Maturidade;
b)ou apenas usufrui (ou serve-se …) do esforço e da entrega dos Demais.
Os valores da Virtude (praticar o Bem, contrariar o Mal, praticar a Disponibilidade para com os Outros, contrariar o Egoismo) concretizam-se nas práticas da Beneficência, da não-Maleficência e da Justiça. Estes princípios são a base do dia-a-dia dum Maçon pois “… a Maçonaria consubstancia nos seus Princípios orientadores – o dever da Beneficência, a partilha através da Solidariedade, a reflexão sobre a Igualdade no acesso, a Tolerância como prática de Liberdade de pensamento …” *1.
“… Aos Maçons que ocupam lugares de decisão política, de administração pública ou de administração empresarial … exige-se um exemplar comportamento moral e ético…” *2 o qual se espera de quem assume a elevada responsabilidade da “coisa pública”, isto é, da gestão do Estado Português.
AMADEU GAUDÊNCIO (Ir:. Magalhães Lima e, mais tarde, Ir:. Gomes Freire), em 1933 (e:. v:.) advertiu-nos que “… o Maçon tem que ser um homem virtuoso …” *3 considerando ele que deve possuir “… as três grandes virtudes …: a Beneficência, a Discrição e a Obediência. Sem estas virtudes não se compreende o homem nem se concebe o Maçon …” *4.
Mefistofeles e a Nova Ordem Mundial
Mefistofeles: ... Palavra derivada do grego que quer dizer aquele que odeia a luz.
Nova Ordem Mundial- que surgirá da globalização como governo totalitário, com poder ilimitado.
Este poder também procede de um "centro omnipresente", esta força directriz omnipresente comunica-se por meio da modificação do comportamento e da mudança de identidade..."
"O terror psicológico não é a essência, é somente o sinal do que significa o novo totalitarismo. O segredo do êxito do movimento está no poder do dinheiro e do consumo, porque evita tornar-se responsável pelos erros do mesmo. Os fracassos prescritos do mercado de Wall Street em proteger as empresas atribuem-se a forças transcendentais da " mão invisível" que castiga as empresas pelos pecados alegadamente cometidos contra as "leis do mercado"...
Manter a maioria num estado contínuo de ansiedade interior funciona, porque as pessoas são obrigadas a estar demasiado ocupadas a assegurar a sua própria sobrevivência ou a competir por ela para colaborar na construção de uma reacção eficaz."
"As técnicas de manipulação psicológica da sociedade são quase tão antigas como a própria humanidade. ... O lema: divide e vencerás.
O Cavaleiro Ramsay e o Rito Escocês Antigo e Aceito: mito e realidade !
Andrew Michel de Ramsay nasceu na Escócia, em Ayr, em 1686, segundo Ligou, ou em 1680/81,segundo Mackey.
O pai era padeiro na Escócia e foi referido por alguns autores como um eclesiástico anglicano, partidário dos Stuarts e arruinado pela revolução de 1688/1689.
A mãe seria descendente da família do Barão de Dun.
Fez os estudos de teologia, mas viveu toda a sua vida da hospitalidade e dos serviços prestados a destacados nobres e fidalgos, seja como preceptor junto, nomeadamente, do Duque de Wemyss, do Conde de Sassenage, dos Chateau-Thierry, do Duque de Bouillon e do próprio James III (do seu filho mais velho), seja como simples hóspede do arcebispo Fénelon, de Madame de Guyon ou do Duque de Sully.
Mesmo quando se deslocou a Inglaterra de 1728 a 1730 foi na casa de um familiar do Duque de Argyl que esteve.
Segundo Claude Guérillot, é nesta altura que terá sido iniciado na Loja Horn, em Março de 1730, pelo Duque de Richmond.
No entanto, André Kervella considera duvidosa a sua iniciação nesse ano, dado que a sua inserção nos meios maçónicos é muito anterior e, segundo este autor, esses meios nada tinham a ver com “ a imitação dos hanoverianos”(sic).
Do que não existem dúvidas é que em 1729 foi eleito membro da Royal Society, juntamente com Montesquieu.
Apesar de insistentes esforços e empenhados contactos nunca conseguiu ser admitido na Academia Francesa.
Ramsay fez tudo o que estava ao alcance junto dos meios políticos mais influentes para obter um título nobre e ser admitido como cavaleiro na Ordem de S. Lázaro.
É recebido cavaleiro da Ordem de S. Lázaro a 20 de Maio de 1723, por Louis de Bourbon, Duque de Chartres e regente de França. Aliás, quando foi admitido na Royal Society mencionou na sua assinatura o título de Cavaleiro de S. Lázaro.
Porque Escolhi o Nome de Luís Cabral
Luís Cabral nasceu em Bissau a 11 de Abril de 1931, tendo ido viver para Cabo-Verde com 1 ano de idade. Quando o Pai morreu, Luís Cabral tinha 20 anos e já há dois que trabalhava nos Serviços de Estatística em Cabo-Verde. Com várias propriedades no interior da ilha de Santiago, as secas prolongadas tinham deixado a Família sem grandes possibilidade de o manter a estudar.
Com a morte do Pai e os Irmãos mais novos para criar, a situação tornou-se ainda mais difícil para Luís Cabral. A seguir aos funerais, um próspero comerciante da Praia, grande amigo do Pai dos tempos da Guiné, ofereceu-lhe um emprego nos seus escritórios, com um salário superior ao que vinha auferindo nos Serviços de Estatística.
No entanto, os contactos com o meio-irmão, mais velho, Amílcar, foram produzindo frutos. Na Guiné, removidas as dificuldades levantadas pela Polícia quanto à sua permanência no território, Amílcar prometeu arranjar-lhe um emprego. Seduzido pelas ideias do irmão, que afinal eram as suas, Luís deixou a Mãe e os Irmãos em Cabo Verde.
Chegou a Bissau, numa manhã de Abril de 1953, disposto a começar uma nova vida.
Um Olhar Histórico pelos Sistemas Assistenciais de Saúde Europeus - Custos e Benefícios
Tomando como referência o período de plena instalação e organização do SNS, 1990-2009, portanto um período suficientemente alargado para se poderem observar as variações e tendências do desempenho do sector público da saúde, analisaram-se os resultados por ele obtidos, medidos por quatro indicadores principais, (i) mortalidade precoce, (ii) mortalidade infantil, (iii) esperança de vida à nascença e, (iv) esperança de vida saudável.
Considera-se que estes indicadores são aqueles que melhor ilustram e sintetizam não só o desempenho do SNS mas também a medida em que os recursos das comunidades locais e as políticas sectoriais contribuíram para eles, considerando que o direito à saúde e o direito aos cuidados de saúde, embora garantidos por actores sociais e institucionais diferenciados, estão ambos incluídos no contrato social dos países considerados desenvolvidos.
Trata-se, além disso, de verificar se para um bem de mérito como a saúde os recursos disponíveis estão a contribuir com eficiência e efectividade para a sua melhoria, com impactos potenciais no desenvolvimento social e económico. É essa a natureza do retorno que se espera de uma visão alargada do sector da saúde.
No plano metodológico, a avaliação das alterações daqueles indicadores centrou-se em dois momentos temporais, 1990 e 2009, tendo-se selecionado para termos de comparação os países da União Europeia a 15.
Medos, Interesses e Afectos
O mais curto resumo da história da humanidade cabe em três palavras: MEDOS, INTERESSES, E AFECTOS.
Na minha opinião, qualquer acção humana é condicionada por esses MEDOS, INTERESSES e AFECTOS. Estes três factores são universais. Enquadram sistematicamente qualquer acção. Estão na génese, são a dinâmica e au mesmo tempo delimitam o perímetro possível ou acessível ao Homem, no domino material ou imaterial.
Esta teia na qual estamos todos presos e da qual ninguém escapa, gera incertezas, desconforto, dúvidas, angústias e lembra-nos a cada instante a mais importante característica humana: Ter consciência. Ter consciência mas não só. Na realidade é ter consciência e ter perfeita consciência disso.
Para atenuar este pesado desconforto, ou pesadelo constante, o homem inventa espelhos onde se vê, ou se revê, mas em situação mais confortável. São bengalas: objectivo “ter boa consciência” ou seja mais conforto. Todos nós sem excepção temos várias dessas bengalas. A bengala mais frequente, fundadora de certezas, é quase sempre servida pelos humanos dominantes. Tal como nos documentários sobre a natureza, Os humanos dominantes são os “Alfa”. Controlam os grupos as sociedades e civilizações. O método é simples : os humanos Alfa distribuem verdades em troca de submissão.
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