TAPETE DA LOJA – Grau de Companheiro
Realizei este traçado, inspirado na prancha do nosso querido irmão Cândido, “O Que Eu Aprendi” de Março de 2017 e ancorado noutras fontes que estão registadas na bibliografia deste traçado. Enquanto maçom aprendiz depois do difícil trabalho de desbastamento da pedra bruta, foi-me, generosamente, concedida a possibilidade de prosseguir para os desafios destinados aos irmãos Companheiros, aceitando a missão de polir a pedra que procurei, tanto quanto me foi possível, desbastar enquanto aprendiz.
Com efeito, nesta nova etapa, compreendi que o trabalho de polimento a meu cargo enquanto Companheiro conduziu a um processo de transformação que culminou na emergência da pedra Cúbica, sempre com o propósito de atingir uma construção perfeita.
Tal como refere o nosso querido irmão Cândido, na prancha supramencionada, “convosco aprendi (…) a importância do trabalho em Loja, a qual designa uma comunidade de francos-maçons que se reúnem à volta do Templo numa perspectiva simbólica. A Loja é um santuário de aprendizagem mútua onde se aprende a exercitar a inteligência, a usar a razão, a praticar o bem e a justiça, e a aplicar as sábias leis da natureza.
E aprendi também que a loja é um espaço de trabalho, debate e aperfeiçoamento. Não só pessoal mas também colectivo. Não só para nosso bem mas para que aprendamos a fazer, e façamos, o bem para os outros.”
De facto, a passagem da perpendicular ao nível é o fim de um ciclo para o aprendiz, sendo, ao mesmo tempo, para o Companheiro o início de um novo caminho, sem o qual não seria possível atingir a plenitude maçónica.
A simbologia do Grau de companheiro está associada à representação numérica do 2º grau. Por outro lado, o companheiro passa ser iluminado pela Estrela Flamejante que integra a letra “G” no centro, associada à simbologia correspondente, que é considerada a de maior relevância neste grau.
No que respeita à simbologia associada ao número 5, é de sublinhar as cinco viagens realizadas enquanto aprendiz, de que necessitei para aprofundar os meus conhecimentos de modo a compreender e vislumbrar novos horizontes, designadamente no que respeita à Estrela Flamejante.
Tanto quanto pude compreender, no painel do Companheiro a Decoração do Templo é muito semelhante à que se verifica no Grau de Aprendiz com algumas alterações a Oriente e Ocidente.
A Oriente a Estrela radiante de cinco pontas com a Letra G no centro substitui o Triângulo luminoso. Na mesa mais próxima do 1º Vigilante colocam-se o Maço e Cinzel, o Esquadro e Compasso, a Régua e Alavanca, o Nível, a Trolha.que são, afinal,os Utensílios indispensáveis à prossecução das Cinco Viagens.
A Ocidente, ornamentam-se as paredes do Templo com os Cinco Quadros que integram as inscrições correspondentes de que falaremos mais à frente. Os dois primeiros Quadros, colocam-se no lado Norte, o primeiro Quadro próximo da balaustrada do Oriente e o segundo próximo do 1º Vigilante.