A ontologia é o ramo da filosofia que estuda a natureza do ser, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres, procurando determinar as categorias fundamentais e as relações do ser enquanto ser. Na verdade, a ontologia é um aspecto da metafísica que intenta categorizar o que é essencial e fundamental em determinada entidade, tendo cabido ao filósofo alemão Christian Wolff a definição de ontologia como a ciência do ser enquanto ser. No século XIX, a ontologia foi transformada pelos neoescolásticos na primeira ciência racional que abordava os géneros supremos do ser.

O amor conjugal, na sequência, busca o complemento estrutural inescapável e liga-nos ao género perdido na divisão celular, construtora do organismo e que nos deixou incompletos, correspondendo à lógica da diferença e à simetria estrutural presente na 2a dimensão.
O amor fraternal, por seu turno, associa-nos aos amigos e companheiros na jornada da vida e corresponde à lógica funcional e à lei de acção e reação que preside à instância da terceira dimensão, dentro da qual são viabilizados matéria e espaço. O amor filial vincula o homem à sua descendência biológica e corresponde, precisamente, à 4a dimensão a cuja lógica presidem a temporalidade e a história.
Finalmente, o amor social corresponde àquele sentimento de amor à humanidade como um todo e que corresponde à instância de totalidade do conhecimento, em que a lei é integrativa e a meta é a reconstrução e a preservação da unidade.