Homem livre e de bons costumes!
Oníricos os actos não são,Masturbações intelectuais também não,
Então, iniciática a transformação
Mantida e protegida nos cardumes,
Lisonjeados mas sérios,
Invertendo a noite em dia,
Vencendo defeitos e desvarios,
Reatando a promessa sem apatia
E, justa e tolerantemente, como os rios
Engrossando as avenidas humanas
Dominadas, em anos e anos,
Em igualdade e liberdade por abraços fraternos.
Belo e Feio abraçam-se, pobres,
Ociosos, eruditos, lavradores,
Ninfas, mulheres feitas, nobres
Sem título, todos, intensos colaboradores
Cantando triplos ideais a Oriente
Organizados sem desperdiçar a vida,
Saracoteada mas singela. Ciente
Transformação é pensada e discutida
Unicamente dentro de cada um em atraente
Mar onde irmãos nadarão em relida
Embarcação que se tornará consequente,
Surpreendente e bastante querida.
Francisco da Renda
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