Com a devida vénia, e respectiva autorização, se transcreve mais um poema de Adilson Zotovici:
2020 E A MAÇONARIA
Segue a vida doravante,
A Sublime Confraria,
Grande obra relevante,
Prescindir é utopia
Tem o lado edificante
Em que pese a agonia
Ano em tese marcante
Pela amarga pandemia
O retiro lancinante
E a constante vigia
Asas deram ao ser pensante
Libertando da apatia
Alcei voo, cada quadrante,
Dessa terra então sombria
Em todo oriente, flagrante,
O esquadrejar da cantaria
Descobri parte intrigante
Que da obra não sabia
Conheci gente importante
Revi quem há muito não via
Em cada oficina reinante
A Arte real como guia,
Aproximando o distante
Em cada igual, tal alegria
Pela tela, obra pujante,
Seguiu em franca sintonia
Sem perjurar-se um instante
Sobre arcanos e liturgia
Se faltou dum abraço vibrante
Calor corporal que inebria
Sobrou no espaço, radiante,
Amor fraternal que extasia !
Adilson Zotovici
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