À volta do Tempo, da Idade e da Maçonaria
Á volta do do TEMPO, da IDADE e da MAÇONARIA
Achamos útil voltar a recordar alguns conceitos relacionados com os 3 temas acima, publicados inicialmente neste Blog em 12.Jul.2022, já que julgamos serem poucas vezes recordados e discutidos nas Sessões em Loja. O facto de considerarmos importante a sua análise periódica, muito em especial para os AApr:. e CComp:. leva-nos a acreditar que será útil voltar a recordá-los (p' Comissão Editorial do Blog - Salvador Allen:.M:.M:.)
Algumas das interrogações que mais frequentemente se nos colocam, são precisamente as que surgem acima. Existirá, por norma, decreto ou prática, ou até por algum acaso, alguma idade ajustada para se ser Iniciado, ou deverá existir, pelo contrário e essencialmente, uma maturidade certa para se ser Iniciado.
Constatamos infelizmente que a esmagadora maioria dos homens e mulheres, nunca atinge (ou atingirá) essa maturidade, devido quer a um conjunto de dificuldades e também às muitas «partidas», que o actual desenrolar cada vez mais acelerado da vida, às dificuldades económicas ou até de saúde, inerentes, que a quase todos envolve e agrega em caminhos dispersos, voláteis ou sem sentido, e muitas vezes críticos.
Se aos factores anteriores associarmos o individualismo, o egoísmo e o prevalecente espírito e práticas consumistas, ampliados por núcleos de amigos pouco propícios (ou até contra a discussão destes assuntos), as sucessivas crises financeiras, sanitárias e as subsequentes dificuldades económico-sociais, que num rodopiar crescente envolvem tudo e todos, sobretudo as gerações mais novas e os mais idosos. Em associação à iliteracia média vigente e às suas consequências - nível cultural médio baixo, teremos o caldo em que fermentam as condições objectivas que dificultam ou impedem a chegada à tal maturidade. Subjacentes estão também outras tantas crises individuais de descrença, quer na própria vida, quer nas instituições estaduais e politicas, esbatendo progressivamente a autoconfiança, corroendo o acumular de conhecimentos adquiridos, no fundo traduzindo a (des)informação e experiências de vida desgastantes, que a sociedade globalizante e sem regras nos transmite diariamente, por todos os meios de comunicação que controla e manipula, como melhor lhe convenha.
Assim, a maior parte dos seres humanos, nascem, vivem, reproduzem-se (cada vez menos) e morrem, sem terem infelizmente tempo ou disposição para perder alguns dias de vida que sejam, com “grandes questões”. A azáfama diária, as muitas dificuldades e carências (familiares ou pessoais), ou a inexistência de uma educação ou prática de vida saudável de base, suportada em princípios, regras de orientação, práticas consistentes e éticas, como costumam salientar os sociólogos e antropólogos com larga experiência, será porventura o motivo principal.
Também, grandes escritores e excelentes jornalistas, com sólida experiência, nos têm há muito advertido para a popular e frequentemente bem explícita frase - «em mesa onde não há pão, ninguém pensa, todos ralham e ninguém tem razão». Da análise da experiencia dos países mais ou menos desenvolvidos, as estatísticas comprovam que o nível cultural médio da sua população, está directamente ligado ao rendimento médio mensal auferido, à qualidade de vida associada e participativa e à procura de valores, ideias e práticas consistentes e adaptadas em contrariar aos perigos que mais directamente ameaçam a humanidade (guerras, poluição, sustentabilidade do planeta, desequilíbrio crescente de rendimentos entre empresários / dirigentes e assalariados, super globalização, ecologia, guerras, etc.).
Como bem sabemos, da experiencia da vida e dos estudos sociais relativos as diversas camadas do ensino público (e não só), se nas classes com menos dificuldades, o que designámos por «substracto de fundo» existir, permitirá com relativa facilidade, possibilitar aos mais jovens, desde a última fase da juventude (se os país desempenharem, desejavelmente o papel activo e importante como primeiros educadores, já que a escola tradicional não pode ensinar tudo, sobretudo a edução de base e a integração social), transportar um conjunto de cultura e conhecimentos, que lhes darão as ferramentas individuais necessárias para começarem a habituar-se a «pensar pela sua própria cabeça», resistindo aos dogmatismos propagandísticos unidireccionais com que, diariamente, os meios de comunicação (de toda a variedade) tentam condicionar e formatar o nosso pensamento e valores, para que sejamos «marionetas consumistas telecomandadas», totalmente controlados pelos seus interesses.
Ao conseguir resistir ao «pensamento único», poderão constituir uma excepção, representando sólida base de consistência / maturidade mental, que felizmente contrariará a maioria, que passa pela existência de modo tão desgastante, rápido e fugaz, que nem se chegam a aperceber do que poderiam ter realizado, e não o fizeram, para elevar a qualidade de vida da região ou país em que viveram e morreram. Do que dissemos não se conclua que defendemos o elitismo no ensino ou na sociedade, mas tão somente nos referimos aos condicionantes sociais que têm impedido e no futuro impedirão o surgimento de mais e melhores «homens livres e de bons costumes», se anulados os condicionalismos atrás expostos.
Todavia é importante salientar, que muitos que não nasceram em berços mais dotados ou têm aquelas possibilidades (que contudo muitos desaproveitam), através do trabalho e estudo aplicados, apesar da dureza da vida, também poderão chegar a esse patamar, e pelo muito que lhes custou alcançá-lo serão por certo os mais firmes defensores dos nossos princípios, tendo muitos deles, em diversos países (tal como por cá), deixado o seu nome, ligado a inúmeros feitos e obras que a Maçonaria construiu, enquanto tal. Felizmente entre os que conseguem atingir o que chamamos graus de maturidade mínima, reparamos que isso depende significativamente da sua capacidade de autonomia e interiorização, das respectivas qualificações e percursos profissionais, espírito e capacidade de pensamento autónomo e, porque não, também do acesso a um mínimo de condições materiais para tal.
Este universo, estará assim em condições de encontrarem, com a nossa ajuda, as suas próprias respostas às questões que se lhes colocam, deixando, a partir de certo momento, de lhes fazer sentido procurarem outros métodos de compreensão da sua existência e/ou aperfeiçoamento mais fáceis e comuns, mas de essência unidireccional e dogmática (como sejam os de base religiosa, nas distintas opções, provavelmente com tendências cada vez mais fundamentalistas).
Não tanto como no tempo da ditadura, mas ainda razoávelmente para grande parte da população, normalmente a religião tende a ser, até por razões culturais e comportamentais ancestrais, o modo mais cómodo e fácil de fugirem (ou se acomodarem) com as questões essenciais da vida, para que tudo fique "decidido" e facilmente explicado, evitando utilizar a massa cerebral cinzenta, para a colocar a «pensar livremente». É bastante mais cómodo (e, consoante os destinos), até financeiramente muito mais oportuno e rentável, aceitar acriticamente a cartilha, há tantas centenas de anos espalhada pelos distintos meios clericais, pelos país e ecoada diariamente nos meios de comunicação (e nos tempos da ditadura desde, pelo menos, o berço, até à escola primária e do liceu), analise-se por exemplo o modus operandi e de expansão da OPUS DEI...e das mais conhecidas seitas "evangélicas", subproduto tão característico dos países latino-americanos e europeus, nesta já longa agonia que se vem arrastando desde a queda civilizacional com que nos confrontamos, desde a queda do muro de Berlim doa ascensão e queda da super globalização que tem ocorrido até aos tempos actuais, e que provavelmente se irá agravar, com a turbulência mundial em curso.
Apesar de tudo, uma minoria não muito significativa (e dizemos minoria com bastante desilusão) encontra o seu próprio e isento modo de pensamento, chega às suas próprias conclusões, perspectiva um percurso para o seu próprio caminho, que os irá levar a bater às portas (directamente ou através de conhecidos) dos nossos Templos. Deste modo conseguem ajuda para efectuar uma renovação total da sua vida e mente, alcançar a Luz, para mais tarde voltarem a renová-la, seguindo o exemplo do Mestre Hiram.
Aqui chegados, verificamos que, como em qualquer conjunto de seres humanos, por mais qualificados (ou não) que sejam, não existirão dois iguais e deste modo é praticamente impossível encontrar dois maçons iguais, pois cada um tem a sua própria história, o seu próprio ritmo, o seu próprio percurso.
- Uns solicitam a entrada batendo à porta mais mais cedo, outros somente mais tarde;
- Uns têm um caminho de trabalho e estudo mais empenhado, progredindo mais depressa, outros fá-lo-ão um pouco mais calmamente (e outros nem sequer o farão e, passado algum tempo, abandonam os Templos);
- Outros apresentam percursos mais lentos numa fase, podendo noutra fase acelerar o seu ritmo;
- Em todos estes casos, também encontramos facilmente percursos de sentido inverso, sem problema de maior.
Especialmente depois da Liberdade de Abril (período melhor conhecido entre nós) existirá quem tenha sido iniciado muito jovem (cerca de vinte ou vinte e poucos anos, nalguns casos, talvez já por certa tradição familiar), e quem só o tenha sido na meia idade (talvez a maioria, já que corresponde, de um modo geral, ao alcançar do que normalmente se designa por «maturidade» na vida), ou outros, já quase na reforma (se a ela tiverem tido acesso), ou até mesmo depois de terem sido avós.
Relativamente ao percurso interno dos Irmãos(as), ou seja na prática o seu «curriculum maçónico» , termo a ser utilizado com algum cuidado, em nossa opinião, para não ser equiparado aos tão contraditórios conceitos análogos, em voga no mundo profano, que constituem a base de três dos vícios mais marcantes da Maçonaria actual - «a cordonite aguda», a «ambição» e o «carreirismo maçónico», que influenciarão negativamente as linhas e as características do percurso maçónico. Também existem as mais distintas opções, uma vez que uns foram Aprendizes ou Companheiros durante vários anos, e outros mais trabalhadores e/ou relevando melhores aptidões, ao fim de menos de dois anos já tinham atingido a elevação à Mestria.
Quanto ao tempo permanência na NAO:., há quem tenha ficado pouco tempo (normalmente 1 a 3 anos), quem tenha ficado alguns anos, e os que continuam a amparar as colunas dos Templos, ou seja, aqueles que ainda por cá continuam, sobretudo os mais novos que vão entrando e que constituem o nosso referencial de renovação e existência futura, a quem devemos procurar dar uma formação ainda mais cuidada e exigente, de acordo com as suas características, interesse e possibilidades.
Tudo o que afirmámos até agora só confirma aquilo que encontramos numa Loja, a que normalmente e em linguagem maçónica apelamos de «microcosmo», específico e único, em que convivem fraternalmente uma forte diversidade de idades, maturidades e sensibilidades, que é o que nos torna únicos, mais ricos espiritual e intelectualmente e verdadeiros «cidadãos livres e de bons costumes».
A todos deve unir um sentimento comum, alavancado por uma enorme vontade de se tornarem melhores pessoas, mais úteis à Família e à Sociedade, já que a Maçonaria (em nossa opinião), deverá ter por objectivo, transcender o aperfeiçoamento individual. Este será o principal objectivo e sustentáculo individual de cada Maçom, mas se não se concretizar ou tiver a sua inserção /correspondência também em acções no mundo social (profano), não cumprirá a plenitude da nossa missão enquanto Maçons «adogmáticos», liberais e livres, que é a de continuar a lutar e a contribuir s simultaneamente para uma Sociedade mais Livre, Justa e Fraterna. Toda a Loja e desejavelmente a NAO:. terão de o concretizar, caminhando em unidade (o que obviamente não pode ser confundido com unanimidade), aprendendo uns com os outros, na sua diversidade, orientada sempre pelos nossos princípios comuns - Liberdade, Igualdade e Fraternidade, que tiveram a sua génese no Iluminismo e que a Revolução Francesa nos legou.
Regressando ao microcosmo da Loja, provavelmente de início, os Aprendizes mais velhos terão porventura maior afinidade, com os maçons mais maduros e por outro lado os mais jovens tendem a aproximar-se mais facilmente de mestres mais próximos da sua idade, até que consigam estar mais à vontade com os mais velhos.
Com o decorrer do tempo, as caras vão adquirindo progressivamente nomes, a que se vão juntando feitios, e todos estes (feitios, caras e nomes) transformam-se em pessoas vivas e muitas vezes vibrantes, que vamos conhecendo cada vez melhor, com um crescente e claro relacionamento que além de Irmão deve ser também de inequívoca Amizade, que com o tempo, iremos obviamente distinguindo das demais.
Gostaria de salientar que na Loja, a par de todos nos tratarmos por Irmãos, também nos devemos distinguir pelos laços de franca Amizade (lembremo-nos do que significa a corda com os laços de amor, serpenteando na base dos tectos dos Templos?). Quantos Irmãos (na vida profana) não se chegam a agredir e, internamente à NAO:. a espezinhar, insultar, ofender, torpedear e até apropriar-se indevidamente de trabalhos de terceiros, com o objectivo quimérico de ascender o mais rápido possível aos graus seguintes, seja a que preço for, prosseguindo um «carreirismo maçónico» ao estilo do mais vergonhoso (e infelizmente comum) comportamento profano.
Os Aprendizes vão-se apercebendo com quem podem aprender melhor o quê ( e muitas vezes nem é com quem o deveriam fazer, ou seja os Vigilantes, por incapacidade ou inépcia destes), acabando por aprender com todos – mais com uns do que com outros, mas isso é também uma característica e parte integrante do método normal da aprendizagem interna em Loja.…
Portanto como Irmão e Amigo, alcançado o Grau de Companheiro, o Maçom conhecerá razoávelmente bem a maioria dos Irmãos da sua loja, e de igual modo, os restantes Irmãos, relativamente a ele próprio. Além disso, terá eventualmente passado pela interessante e instrutiva experiência de ter “irmãos mais novos”, ou seja, cuja Iniciação aconteceu depois da dele (o que lhe permitirá, se não o fizer até lá, perceber melhor o significado de muitas partes do Ritual do Grau I, que lhe tinham antes, passado despercebidas).
Todas estas experiências e vivências podem tornar-se anda mais interessantes já que os irmãos mais novos podem, muitas vezes, ser até mais velhos em idade, que com a sabedoria adquirida ao longo da experiência de vida, contribuirão por certo, para melhoria da maturidade dos mais novos, moderando o voluntarismo e saudável ambição destes, pelo tempero e experiência devida que acumulam e que lhes irão transmitindo.
Finalmente e atingida a Mestria, profundamente errados estarão aqueles que passam quase automaticamente a considerar-se «sapientes» e «conhecedores de tudo», recusando-se alguns a continuar a estudar e a melhorar conhecimentos, e até produzir pranchas de ensino aos AApr:. e CComp:., pois como já se acham simplesmente no topo da pirâmide, pensam que também já não têm obrigações. Exigem dos mais novos, mas não lhes dão nada em troca, o que é uma clara contradição com os nossos princípios orientadores e modo de funcionamento.
Irmãos que se mantenham mais «compatibilizados» com este tipo de comportamento, além de normalmente faltarem frequentemente às Sessões, sendo depois sucessivamente avisados pelo VM:. e pelos VVig:. devem questionar honestamente o futuro. Se mantiverem essa posição viciosa, o único caminho a seguir, por parte dos responsáveis do colectivo da Loj:. , será o de lhes ser solicitado o eventual pagamento das capitações em falta, após o que lhe será passado o Atestado de Quite, Portanto e em resumo, é claramente perceptível que na sua diversidade de conhecimentos e experiências, todos têm sempre algo a aprender com cada um dos outros, até à partida para o Oriente Eterno.
Os Mestres mais novos, encontram nos mais velhos, a experiência de quem já terá provavelmente estudado com cuidado os Rituais e muita documentação, ultrapassado muitas situações mais ou menos difíceis, tomado muitas decisões – eventualmente algumas mais certas que outras – tendo colhido a sabedoria que só a idade, a experiência e as dificuldades, proporcionam.
Em sentido inverso, o que também é muito importante para o rejuvenescimento da Loja, os mestres mais velhos encontram nos mais novos a possibilidade de reviver e questionar o seu próprio percurso, de retornar ou acrescentar novas dúvidas e questões à que eles próprios já possuíam, agora com a possibilidade de uma interpretação fortificada pela experiência, e assim garantem a possibilidade de transmitir a outros, aquilo que receberam dos que os antecederam. Esta Transmissão constitui uma dos pilares essenciais e a base fundamental do método maçónico, o que todos os MM:: nunca deverão esquecer..
Uns e outros partilham a alegria de estarem em conjunto, de terem sempre algo a aprender, conjuntamente, apesar de, no fundo, todos serem diferentes. É isto que faz a riqueza das Lojas, aliada à diversidade de origens sociais e profissionais de todos os que a compõem.
Um facto inquestionável, que devemos desde já salientar, quer sobretudo pela experiência (quer também através das teorias da gestão) é o de que sem entrada de «sangue novo», uma loja estará condenada a abater colunas, sendo o momento somente uma questão de tempo, mais ano menos ano, mais mês menos mês. Não existindo quem ensine, à medida que os mestres forem passando ao Oriente Eterno, a Loja vai definhando, ficando cada vez mais pequena, até deixar de ter o quantitativo mínimo de Irmãos para se renovar e poder manter.
Por outro lado, sem o “sangue velho” – e muitas delas começaram assim – a loja pode constituir-se e existir, mas será uma loja sem raízes nem memória, só as vindo a adquirir com o decorrer do tempo, (no mínimo alguns anos, conforme a actividade desenvolvida)
Na Maçonaria, afirmamos frequentemente que «nada se ensina, tudo se aprende». Em jeito de conclusão, consideramos ser um privilégio podermos aprender, quer com quem sabe e está há mais tempo na NAO:., quer com aqueles que, mais novos, cheios de capacidade, energia e voluntarismo, nos podem trazer uma nova abordagem a muitos temas e assuntos que, por hábito (por vezes disfarçado de «tradição»), habitualmente tratávamos há longo tempo, sempre da mesma maneira, ou nem sequer abordávamos..
Deste modo manteremos sempre o nível, o esquadro, a régua e as pontas do compasso alinhados com os tempos que vivemos, contribuindo para que a Maçonaria se consolide e evolua (mantendo os valores «tradicionais») de acordo com o avançar dos tempos, sem sobressaltos ou fraccionamentos, que em nada ajudarão o nosso caminho de Eternos Aprendizes.
Decorrido já praticamente o primeiro quartil do Séc. XXI, apesar de submersos pelas Redes tecnológico-sociais de suporte aos novíssimos Sistemas de Informação (facilmente manipuláveis ou «filtrados»), agora também cercados novamente pela guerra na Europa, adicionada às latentes e reactivadas rivalidades imperialistas, não podemos distrair-nos com querelas secundárias, agarrados que nem náufragos a alguns conceitos do passado, por mais que os disfarcemos de «Tradição» (tais como por exemplo a obsessão pelo impedimento à entrada de Irmãs - cerca de 52% dos seres humanos, numa altura em que temos séries dificuldades no recrutamento, aliado ao conflito com o vértice respectivo do triângulo da L:.I:.F:.), sob pena de nos irmos Auto aniquilando em contramão com o tempo, tornando-nos cada vez mais irrelevantes para a Sociedade, prosseguindo na senda de, para »disfarçar» as dificuldades do momento, nada mais fazermos do que evocar um passado glorioso, que vai ficando cada vez mais longínquo.
Salvador Allende M:.M:.
Resp:. L:. Salvador Allende a Or:. de Lisboa
Bibliografia:
1) - “Democratie et Franc-Maçonnerie” – L´Edifice.net@ledifice.net»” – s/ autor expresso («X.M.»)
2) – “O Tempo a Idade e a Maçonaria” - do Blog «FreeMasonry» (versão portuguesa),
3) - “Dictionnaire de la Franc-Maçonnerie” – Daniel Ligou, Éditions PUF, 2015 (3ªÉdition), Paris
4) - “A Maçonaria no Século XXI - algumas Interrogações” – Salvador Allende M:.M:. (Blog “Jakim & Boaz”)
5) - “La Pensée Maçonnique –Une Sagesse pour l´Occident” – Jean Mourges – Éditions P.U.F.- 1998
5) - “La Pensée Maçonnique –Une Sagesse pour l´Occident” – Jean Mourges – Éditions P.U.F.- 1998
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