Com a devida vénia e repectiva autorização, transcreve-se mais um poema de Adilson Zotovici:
VOLTEMOS À LOJA
Melancólico o cenário
Nesse retorno ao canteiro
Quão diminuto o plenário
Reduto do livre pedreiro
Regresso inda que precário
Quanto ao progresso costumeiro,
Mas, virtual, é subsidiário
E presencial é pioneiro
A Oficina é um relicário
Arguta escola do roteiro
Que ensina o desbaste primário
Da pedra bruta ao luzeiro
Mui expresso o corolário
Que o processo é vanguardeiro
“Vontade” o insumo sumário
“Compromisso” o rumo certeiro
Há o ausente, que em comentário,
De desculpas é vezeiro
Temente ao feito sanitário
Mas, à festas...é o primeiro
Desde recipiendário
O empenho induz o obreiro
A fazer jus ao salário
Por desempenho verdadeiro !
Adilson Zotovici
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