Fiquem vocês sabendo que, muito mais cedo que tarde, abrir-se-ão de novo as grandes alamedas por onde passe o homem livre, para construir uma sociedade melhor.
(Últimas declarações de Salvador Allende ao povo chileno a 11 de Setembro de 1973, quando os aviões dos generais fascistas já bombardeavam o Palácio de La Moneda)
22 de junho de 2018
21 de junho de 2018
Solstício Verão 2018
Às 11h07 desta quinta-feira, dia 21 de junho, ocorreu o Solstício de Verão, um evento astronómico marcado pela posição da Terra em relação ao Sol e que marca o início do Verão no Hemisfério Norte e do Inverno no Sul. É o dia mais longo do ano. A partir de hoje o Verão prolonga-se por 93 dias até ao próximo equinócio, a 23 de Setembro de 2018.
19 de junho de 2018
CONVITE
No dia 23 de Junho de 2018, sábado, pelas 12.00H, o Museu Maçónico Português, realiza no Palácio Maçónico do Grémio Lusitano o lançamento do livro "Simbologia Maçónica nos Rituais de Inverno", de António Pinelo Tiza, com apresentação de Luíz Fagundes Duarte.
16 de junho de 2018
BATEM À PORTA...
Transcrito, com a devida vénia e respectiva autorização, mais um Poema de Adilson Zotovici:
Buscando nova jornada
No lugar em que renasci
Em linda porta, cerrada,
Em “bom compasso”, bati !
Não me negaram morada
Adentrei, fui acolhido !
Diziam logo na entrada :
“Batei e sereis atendido ! “
Prossegui na caminhada
Decidido, firme, avante,
Sem receio, nova passada,
Entre amor e luz radiante !
Rica casa consagrada
Faustosa...digna de reis !
Onde surgiu em voz pausada :
“Pedi e recebereis” !
Com minha voz embargada
Posto tamanha emoção
Meu coração em disparada
Ansiava externar gratidão !
Minh’alma então pairada!
Ouvi...“Aqui tudo tereis,
Nessa senda iluminada ;
“ Procurai e achareis “!
Estava pois, explicada,
A alusão pela bateria :
Da visão que “Lucas” pregava,
Qual ecoava a Maçonaria !
Adilson Zotovici
13 de junho de 2018
ANÚBIS
Qual estrela reinventado a imanência da sua luz no cosmos da imortalidade, onde a mítica constelação da vida se traduzia e renovava num fulgor eterno, Anúbis (Anupu em egípcio) iluminava a noite do panteão egípcio enquanto pilar que sustinha o templo de um mito intemporal que prometia às almas a eternidade.
Escravizados pelo alento de vogarem no regaço da imortalidade, superando os próprios limites da existência, os Egípcios conceberam a arte do embalsamamento, que, ao conservar os seus corpos, os arrebatava ao abominável espectro da deterioração, tal como sugere uma das muitas inscrições talhadas sobre os caixões: “Eu não deteriorarei. O meu corpo não será presa dos vermes, pois ele é durável e não será aniquilado no país da eternidade”. Esta arte divina, apta a enfeitiçar o tempo, tornando-o escravo daqueles que a ela recorriam, era ditada, reinventada e abençoada por Anúbis, guardião das sublimes moradas da eternidade, Soberano das mumificações e embalsamamentos, intermediário entre o defunto e o tribunal que o aguardava no Além e deidade cuja aparência é estigmatizada pelas incumbências de que é investido. Por conseguinte, e numa flagrante evocação dos cães e chacais que velavam pelas inóspitas e desérticas necrópoles, esta divindade surge como um animal da família dos Canídeos ou, então, como um homem detentor de uma cabeça de chacal. A mitologia egípcia revela-nos que Anúbis era fruto de uma ilegítima noite de amor vivida por Osíris nos braços de Néftis.A lenda revela-nos que tão inusitada união dera-se aquando do retorno do então Soberano do Egipto ao seu magnífico país. Extenuando de uma viagem que o mantivera longe da sua pátria por uma eternidade, Osíris ardia em desejo de sentir o Sol que raiava no olhar de Ísis despir a mortalha de nuvens, tecida pela saudade, que vestia e sufocava os céus de sua alma. Ao vislumbrar Néftis, o deus enlaça-a então em seus braços, tomando-a pela sua esposa. E os seus sentidos, cegos pela paixão, revelam-se impotentes para lhe desvendar a traição que ele cometia, antes desta encontrar-se consumada. Graças a uma coroa de meliloto abandonada por Osíris no leito de Néftis, Ísis abraça a percepção de que o seu amado esposo havia-lhe sido infiel e, desesperada, confronta a sua irmã, que lhe revela que de tão ilídimas núpcias nascera um filho, Anúbis, o qual, temendo a cólera do seu esposo legítimo, Seth, ela havia ocultado algures nos pântanos. Ísis, a quem não fora concedido o apanágio de conceber um filho de Osíris, enleia então a resolução de resgatá-lo ao seu esconderijo, percorrendo assim todo o país até encontrar a criança. Acto contínuo, e numa notória demonstração da benevolência que lhe era característica, a deusa amamenta Anúbis, criando-o para tornar-se o seu protector e mais fiel companheiro.
A lenda de Osíris comprova que Ísis foi coroada de sucesso, uma vez que, após o desmembramento do corpo de seu esposo, Anúbis voluntariou-se prontamente para auxiliar a deusa a reunir os inúmeros fragmentos do defunto. Posteriormente, Anúbis participa com igual dedicação nos rituais executados com o fim de restituir a Osíris o sopro de vida e que lhe facultaram a concepção da primeira múmia, facto que legitimou a sua conversão no venerado deus do embalsamamento, eterno guia do defunto no Além. A sua crescente influência garantiu-lhe um posto relevante no tribunal composto por quarenta e dois juizes que julgava os recém- inumados. De facto, é ele quem conduz o morto até Osíris, apresentando-o ao tribunal por ele presidido, para de seguida proceder à pesagem do coração. Se porventura o morto desejar mais tarde regressar à terra, é Anúbis quem ele tem a obrigação de notificar previamente, dado que esta surtida só será exequível com o seu consentimento expresso, formalmente consignado sob a forma de um decreto.
11 de junho de 2018
APRENDER COM A NOSSA HISTÓRIA
SEMINÁRIO-30 JUNHO || LOUSADA-10H00 -17H00
EVOLUÇÃO DA MAÇONARIA DO SEC. XVIII AO SEC. XX
ABERTURA || ENCERRAMENTO || MODERAÇÃO:
EDUARDO SILVA. JOSÉ RIBEIRO – ALEXANDRE CAMPOS –
PALESTRANTE
ANTÓNIO VENTURA
PROFESSOR CATEDRATICO
G.’.M.’. ADJ.’. GRANDE ORIENTE LUSITANO
UMA ORGANIZAÇÃO NO ÂMBITO DO TRIÂNGULO DE AMIZADE
EVOLUÇÃO DA MAÇONARIA DO SEC. XVIII AO SEC. XX
ABERTURA || ENCERRAMENTO || MODERAÇÃO:
EDUARDO SILVA. JOSÉ RIBEIRO – ALEXANDRE CAMPOS –
PALESTRANTE
ANTÓNIO VENTURA
PROFESSOR CATEDRATICO
G.’.M.’. ADJ.’. GRANDE ORIENTE LUSITANO
UMA ORGANIZAÇÃO NO ÂMBITO DO TRIÂNGULO DE AMIZADE
10 de junho de 2018
9 de junho de 2018
2 de junho de 2018
Efemérides-Junho
Transcrito, com a devida vénia e respectiva autorização, do LIVRO DAS EFEMÉRIDES –HISTÓRICAS, POLÍTICAS, MAÇÓNICAS E SOCIAIS - 2016
Daniel Madeira de Castro Página 269
JUNHO
926 — Assembleia geral em York, presidida por Edwin, filho menor do rei e G.M., onde foi elaborada a Carta de York dos Maçons Livres. A palavra Maçonaria apareceu no ano de 1280, mas esta carta Já referia os termos: G.M., Vigilante, Irmão, Antigos Deveres e Privilégios. Em 1356 o rei Edward III de Inglaterra reviu os Estatutos d'Atheltsan, (Atheltsan era filho de Alfredo, o Grande) ou as Anglo-Norman Charges da obediência dos Maçons de York. Estes textos foram destruídos, mas em 1840 James Haliwell descobriu no museu Britânico o Manuscrito Regius — 1390, ou de Haliwell (27/12/1561).
1728 — Constituiu-se em Paris o G.O. de França, então G.L., com a eleição do seu primeiro G.M. o duque Wharton (24/6/1738).
1745 — A polícia francesa surpreendeu uma reunião maçónica, com cerca de quarenta membros, que foram admoestados e o dono do restaurante foi multado.
1762 — Apareceu pela primeira vez em França a alusão ao Grau de Rosa-Cruz em Maçonaria.
1787 — Publicado o segundo volume da obra Recueil Précieux de la Maçonnerie Adonhiramite, do barão de Tschoudy, maçon francês, a criação estruturada do Rito Adonhiramita, com treze graus (abril de 1766).
1789 — O papa Pio VI admitiu que eram forjados os decretos do séc. IX sobre os quais se baseava a autoridade papal.
1793 — Iniciou-se com a prisão dos deputados girondinos à Convenção Nacional, a ditadura do Partido Jacobino, iniciando uma época de terror, sangrenta e arbitrária. Os jacobinos viam no terror um instrumento da revolução, ganhando a guilhotina o estatuto de sanção moral. O terror só terminou quando Robespierre, Danton e Saint-Just subiram ao cadafalso (27/7/1794).
1798 — Grasse-Tilly, seu sogro Delahogue e cinco outros deputados Grandes Inspetores fundaram um Conselho Kadosh, depois Grande Conselho dos Príncipes do Real Segredo.
1892 – Elevada para doze anos a idade mínima para as raparigas se poderem casar, em Itália.
1893 – Conferência dos republicanos ibéricos, em Badajoz.
1909 – Magalhães Lima, G.M. do G.O.L., acompanhado de José Relvas e Alves da Veiga, iniciou um périplo pela Europa, que se prolongou por Julho, nomeadamente, Paris e Londres, numa ação secreta para recolha de apoios à revolução republicana, para pôr fim à monarquia, junto das obediências maçónicas locais, que resultou positivo, à exceção de Espanha, onde reinava Afonso XIII, que não visitaram.
1921 – 3a Congresso do P.C.U.S., que proibiu os membros do Komintern de poderem ser maçons.
1972 – Rebentou o escândalo de Watergate, que levou à resignação de Richard Nixon, pres. dos E.U.A.. Cinco homens assaltaram a sede do Partido Democrático, no edifício Watergate, Washington, para recolha de informação, e provou-se que eram colaboradores de Nixon.
1992 – Realizou-se no Rio de Janeiro, a Conferência Mundial sobre a Terra e o Ambiente, sob os auspícios da O.N.U., em consequência da degradação progressiva dos recursos naturais e do meio ambiente.
D. Madeira de Castro
1 de junho de 2018
A C Á C I A
Transcrito, com a devida vénia e repectiva autorização, mais um soneto de Adilson Zotovici:
Não só por sabedoria
Da sua sublime história
Ícone da confraria
Justo pois, dedicatória
Qual sol ao raiar do dia
Com força na trajetória
Brilha flor que inebria
Com sua beleza notória
Primordial companhia
No revés ou na vitória
Sempre vital parceria
De louvores meritória
A Acácia , que nos guia !
Do Grande Arquiteto...a glória !
Adilson Zotovici
Apresentação de Livro
No dia 11 de Junho de 2018, segunda-feira, pelas 18.00H, o Museu Maçónico Português, realiza no Palácio Maçónico do Grémio Lusitano a apresentação do livro “À Mesa na Trindade - Diálogos sobre a Maçonaria”, de Nuno Cruz, com apresentação de Fernando Lima, Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano e António Ventura, Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente Lusitano.
Através de diálogos ficcionados – embora partindo de casos reais - entre um Mestre com muitos anos de prática maçónica e um aprendiz com pouco mais do que 3 meses de iniciação na Maçonaria, são abordados muitos dos aspectos menos conhecidos do grande público. Sem nenhuma ideia preconcebida, por estes diálogos passam muitas das inquietações dos maçons na sua prática quotidiana mas também se desmonta muito do que se “ouve dizer” no chamado mundo profano e não só!
Fernando Castel-Branco SacramentoDirector
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