Fiquem vocês sabendo que, muito mais cedo que tarde, abrir-se-ão de novo as grandes alamedas por onde passe o homem livre, para construir uma sociedade melhor.
(Últimas declarações de Salvador Allende ao povo chileno a 11 de Setembro de 1973, quando os aviões dos generais fascistas já bombardeavam o Palácio de La Moneda)
27 de março de 2018
Convite-Sinédrio
A Associação Civica e Cultural 31 de JANEIRO, no ambito das actividades comemorativas
do “31 de JANEIRO de 1891” e do SINÉDRIO, tem o prazer de convidar V. Ex.cia para a
conferência “Duzentos anos do 1º jantar do Sinédrio“
TEMA – O iluminismo como prenuncio do liberalismo em Portugal
Orador – Professor doutor José Francisco de Faria Costa
27 Março – 21h e 30m –Palácio Maçónico do Porto
Cumprimentos,
Março de 2018
O Presidente da direção
Dr. Luís Cameirão
25 de março de 2018
22 de março de 2018
18 de março de 2018
14 de março de 2018
LIRISMO
Mais um Soneto de Adilson Zotovici
Nada contra o modernismo
Ou mesmo adaptação
Mas, dispensável o achismo
Sem devida lapidação
Fiel ao seu simbolismo
Arte Real por tradição,
Há muito exalta o civismo
Com amor e exatidão
Arcanos , esoterismo,
Sabedoria, interpretação,
Sem sofismas ou fanatismo
Estudo profundo é o condão
Que apraz e traz o lirismo
À Sublime Instituição
Adilson Zotovici
7 de março de 2018
O SOL E A LUA DO MEIO-DIA À MEIA-NOITE
O Sol é a estrela central do sistema solar. Todos os outros corpos giram ao seu redor. A Lua é o único satélite natural da Terra e o quinto maior do Sistema Solar, e é o astro mais brilhante no céu, embora a sua superfície seja na realidade escura, com uma refletância pouco acima da do asfalto (só brilha em função da luz solar refletida na sua superfície). Outros planetas do sistema solar também têm satélites naturais. Netuno e Urano também são circundados por luas. O planeta que possui mais luas é Júpiter, são 64 ao todo.
Encontramos referência ao Sol e à Lua logo no início da criação (Gênesis, capítulo 1, versículo 16 (1:16.) do Velho Testamento/Bíblia - “Deus, pois, fez dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor para presidir à noite; fez também as estrelas”), na tradição judaica em que a Lua simboliza o povo judaico, no Budismo (Buda meditou durante 28 dias, mês lunar, antes de alcançar o Nirvana. O Nirvana é a meta máxima da prática espiritual dos seguidores do budismo. É um estado de paz e tranquilidade alcançado através da sabedoria).
As religiões primitivas divinizavam o Sol, o mesmo se tendo verificado no Egito, na Suméria e noutras regiões das civilizações da Idade do Bronze e subsequentes, prévias às mais elaboradas crenças greco-romanas e ao Monoteísmo.
A Lua e o Sol são associados com o yin-yang, onde a Lua representa "yin" e o Sol representa "yang", conceitos do taoismo que expõem a dualidade de tudo que existe no universo. Descrevem as duas forças fundamentais opostas e complementares que se encontram em todas as coisas: o yin é o princípio feminino, noite, Lua, a passividade, absorção. O yang é o princípio masculino, Sol, dia, a luz e atividade.
O Sol é o lado ativo, o vitalizador essencial, o pai da fecundidade. Glorifica e fortalece, é o princípio ativo, autónomo. É o animador sexual da mulher.
O Sol corresponde ao fogo, por oposição à Lua, que corresponde à água.
Apesar destes dois elementos serem opostos, é o fogo que aquece a água, que a faz ferver, que a transforma do seu estado sólido para o líquido. Sem a força do Sol, o gelo nunca seria água.
A Lua privada de Luz – é apenas um reflexo do Sol, muda constantemente de forma, e por isso, simboliza a dependência, o princípio feminino, a periodicidade e a renovação. É o símbolo dos ritmos biológicos e do tempo que passa.
A Lua é um símbolo do conhecimento indireto, teórico, conceptual, racional.
6 de março de 2018
Dia Literário
Vitorino Nemésio, 40 anos depois
10 de Março às 15h
Sala Sophia de Mello Breyner Andresen
M/6
A vida e a obra de Vitorino Nemésio vão ser assinaladas no CCB, no próximo dia 10 de Março, a partir das 15 horas, a propósito dos 40 anos da sua morte. Serão evocados aspectos significativos de Vitorino Nemésio como poeta, escritor, professor universitário, colaborador de jornais e revistas e, ainda, o grande comunicador e memorialista com o programa Se bem me lembro. Participam, entre outras personalidades, Luiz Fagundes Duarte, Maria Luiza Costa e António Valdemar.
Programa
15:00 – Apresentação por António Valdemar
15:50 – Leitura de poemas por Maria Luiza Costa
16:05 – Apresentação por Luís Fagundes Duarte
16:50 – Leitura de poemas por Maria Luiza Costa
Produção | CCB
4 de março de 2018
A Maçonaria dos Negros Americanos
Com a devida vénia transcreve-se, do extinto JBNews nº1061 de 13.07.2013, este Artigo do Ir.'. Mário Jorge Neves Lisboa - Portugal.
Em 1775, um americano de raça negra com o nome de Prince Hall (1735/1807), metodista e divulgador religioso, foi iniciado em Boston na companhia de mais 14 homens livres de raça negra, numa loja de constituição irlandesa. Prince Hall criou a primeira loja de negros da América, a Loja Africana nº 1, em 1775 e foi-lhe conferida a patente nº 495 pela Grande Loja dos Modernos de Inglaterra, dada a recusa da Grande Loja de Massachusetts. Em 1791, esta loja africana constituiu-se em loja mãe com o nome de Grande Loja Africana da América do Norte, da qual Prince Hall foi o primeiro grão-mestre. Em 1808, um ano após a morte de Prince Hall, ela adoptou o nome distintivo e emblemático de Grande Loja Prince Hall, Maçons Livres e Aceitos de Massachusetts, que dará origem à designada maçonaria de Prince Hall. Outras grandes lojas de negros foram criadas em seguida noutros Estados que acabaram por se fundir, em 1847, com a Grande Loja Prince Hall. Hoje, esta Grande Loja conta com cerca de 500.000 membros de 5.000 lojas que se encontram repartidas em 40 Grandes Lojas autónomas, quase uma por Estado, às quais se juntam outras existentes nas Bahamas, Haiti, República Dominicana, Libéria e, surpreendentemente, 3 lojas na Alemanha criadas no decurso da II Guerra Mundial e na dependência da Grande Loja de Maryland. A Grande Loja Prince Hall pratica os ritos mais usuais nos Estados Unidos: York e REAA.
Mantém boas relações com outras obediências maçónicas americanas de negros como as Grandes Lojas de Sto André, do Rei David, do Rei Salomão, de Enoch, do Monte Sinai, do Monte das Oliveiras e dos Maçons do Rito Escocês de S. Jorge. A maçonaria dos negros americanos, como reflexo dos graves problemas existentes e da radicalização do movimento negro, esteve desde o início da sua criação envolvida nas causas sociais e humanas.
Para muitos maçons negros, a situação não possibilitava somente a reflexão e o exercício da caridade diante da imensidão de desafios e do aumento da miséria dos ghetos. Simultaneamente, e apesar de alguns esforços em contrário, esta situação também era devida à atitude de segregação racial persistente das lojas de brancos. Se Prince Hall é reconhecido como o fundador da franco-maçonaria dos negros na América do Norte, ele não se limitou a esta importante intervenção. Foi um activo militante em defesa da educação, sem a qual, segundo ele, não podia concretizar-se a emancipação dos negros. Em 1777, endereçou uma petição à Corte de Justiça de Massachusetts relativa à situação criada aos negros. Em 1792 e em 1797, como venerável da sua loja, expôs em dois discursos a sua preocupação sobre as questões da educação à qual os negros não tinham acesso. Em 1800, fundou a primeira escola para negros em Boston, após quatro anos de iniciativas empenhadas junto das autoridades da cidade. Outros maçons negros tomaram parte nesta luta como Prince Saunders, Booker T. Washington e William Edward Du Bois.
2 de março de 2018
Efemérides-Março
Transcrito, com a devida vénia e respectiva autorização do LIVRO DAS EFEMÉRIDES –HISTÓRICAS, POLÍTICAS, MAÇÓNICAS E SOCIAIS - 2016, Página 111 de Daniel Madeira de Castro
MARÇO
1098 – A I Cruzada desenvolveu-se em duas frentes, até janeiro de 1099, no tempo do papa Urbano II, com o ideal de libertação da Terra Santa. 20.000 pobres de França e Alemanha galvanizados pelo pregador e eremita Pedro passando pela Anatólia, em navios cedidos pelo imp. de Bizâncio, acabaram dizimados em Niceia pelos turcos seljúcidas. Por outro lado, 40.000 militares e 7.000 cavaleiros, em quatro formações de francos, germanos, lorenos e normandos, partiram ostentando uma cruz vermelha bordada à altura do peito, cruzaram o Bósforo, tomaram Niceia e Dorylaeum, além do vasto corredor de Tarso a Edesa. Tomaram ainda Antióquia e conquistaram Jerusalém, dizimando a população judaica e muçulmana.
1729 – Fundada na Europa uma segunda Loja em Gibraltar, a Loja de S. João de Jerusalém, ainda hoje operativa.
1736 – Ocupou o lugar de G.M. (atual V.M.), Bernard O'Kelly, com 55 anos, da Casa Real dos Pedreiros Livres da Lusitânia, fundada em 1733 por George Gordon, abateu colunas na sequência da bula In Eminenti do papa Clemente XII de 24/4/1738. O'Kelly, irlandês, precedente de França, coronel, e maçon, ingressou à chegada ao nosso país em 1735 na Loja dos Irlandeses, de Lisboa. Reuniam na casa de pasto de William Rice, na R. dos Açúcares e dela fez parte o arq. Carlos Mardel (8/9/1763).
1743 – Em inícios de março foram presos pela Inquisição, os maçons Alexandre Jacques Motton e Jean Thomas Bruslé, ambos da Loja de Jean Coustos, a que se seguiu em abril a de Jean-Batiste Richard e finalmente Lambert Boulanger. Julgados (21/6/1744) com John Coustos, este a quatro anos de galés e Mouton e Bruslé a penitências espirituais, Richard converteu-se ao catolicismo e foi absolvido e os outros maçons foram deixados em paz.
1756 – Fundada em Lisboa a Arcádia Lusitana ou Ulissiponense, uma iniciativa dos poetas (que usavam pseudónimos) Diniz da Cruz e Silva (Elpino Nonacriense), Manuel Nicolau Esteves Negrão (Elmano Sincero), Reis Quita (Alcino Misénio) e Teotónio Gomes de Carvalho, aos quais se juntou Correia Garção. De existência efémera, extinta em 1776 deu importante contributo para a renovação oitocentista que se seguiu nas letras do país. Em 1790 renasceu em Lisboa sob a designação de Nova Arcádia, integrando nomes como os de Bocage (Elmano Sadino), Curvo Semedo, José Agostinho de Macedo (Elmiro Tagideu), Nicolau Tolentino, Francisco Manuel do Nascimento (Filinto Elísio) e a marquesa de Alorna (Alcipe), que depois de extinta em 1794, deixou a publicação Almanaque das Musas.
1799 – Em Lisboa haviam seguramente três Lojas maçónicas, duas delas militares (regimento auxiliar de Dragões Vermelhos e S. Julião da Barra) e outra na R. da Boa Morte, a intendência da polícia conseguiu uma relação dos maçons, identificar os locais das reuniões nas ruas da Boavista, Buenos Aires e Boa Morte, apanhar papéis em poder do inglês James Gordon, prender Lecocq e outro que tinham um painel alegórico maçónico numa casa de pasto, sendo ainda recolhidas insígnias, patentes e ornamentos diversos.
1826 – Foram enforcados em Granada o V.M. e membros duma Loja maçónica, reunida em sessão solene de iniciação, que foi interrompida pela polícia, tendo o candidato sido punido com doze anos de prisão.
1872 – O Boletim Oficial do G.O.L. anunciou a celebração de tratados de amizade com a G.L. de Alabama, G.O. das Lojas Confederadas da Baviera, G.L. da Carolina do Norte, G.L. de Inglaterra e País de Gales, G.L. Nacional da Alemanha, G.L. Eclética de Frankfurt, G.L. do Québec, G.L. do Tennessee, Sup. Cons. do Peru e com o Diretório Supremo Helvético-Normando da Suíça.
1 de março de 2018
A SENTINELA !
Com a devida vénia e respectiva autorização, transcreve-se mais um poema de Adilson Zotovici:
Pelo livre arbítrio sou grato
Tenho d’ELE, que o deu, tutela
Mas chamo atenção a um fato,
O encargo que o mesmo revela
Não sirva meu verbo a boato
Nem mesmo algum ato à mazela
Nenhum pensamento insensato
Nem timorato ou querela...
Cônscio que o desprezo flagela
Viver honrado, com recato,
O justo e perfeito a chancela !
Destarte é preciso cautela !...
Pois, o “Olho” sem aparato,
É a perenal sentinela !
Adilson Zotovici
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