(1596-1650 d.C.)
MQIrs., como sabemos o Iluminismo ou a chamada Idade da Razão foi determinante para a evolução da nossa Civilização e caracterizou-se na história por um periodo em que os filósofos deram ênfase ao uso da Razão como o melhor método de se chegar à Verdade. Neste periodo iniciado no Sec.XVII até final do Sec.XVIII, figuram outros Ils.:.Irs.:. como Condorcet ,Diderot , Rousseau , Voltaire ou em Inglaterra , Jonh Locke , cuja acão e trabalhos estiveram na origem das revoluções norte-americana e francesa na Sec.XVIII. Para os iluministas o progresso nos “assuntos humanos”parecia assegurado. A Razão e não a ignorância, a emoção ou superstição ...1), Descartes , no Discurso do Método , nada mais não fez do que adptar o conceito de Deus a uma razão por si criada. Descartes é considerado o fundador da filosofia moderna .
Façamos agora uma breve reflexão sobre este nosso Ir.:. e a árvore cartesiana, os princípios metafísicos e Deus, por si amplamente estudados na sua sua filosofia:
Como matemático, físico e filósofo, o autor do “Discurso do Método”1) e das “Meditações Metafísicas”, Descartes, elaborou um novo método de conhecimento fundado sobre a razão, a única capaz de permitir ao homem alcançar um conhecimento perfeito das verdades mais elevadas. O famoso “Cogito ergo sum” (Penso, logo existo!) faz do pensamento, o princípio da existência, um passo nuclear da Teoria do Conhecimento: “existo” torna o espirito mais certo que a matéria , e o meu espirito ( para mim) mais certo que o espirito dos outros(2)
Nesta relação sujeito-objeto, é condição inequívoca que o Conhecimento cartesiano concentra-se na subjetividade ou na mente pensante, pois esta que cria ou elabora o conceito sobre o objeto pensado. Por outras palavras, Descartes reconhece o ego ou o eu psicológico como uma substância em si, que ele chamava de “substantia cogitans” ou apenas “cogito”, independente ontologicamente dos entes externos à subjetividade. A partir desta substância subjetiva seria possível desencadear o processo de entendimento da verdade, independentemente da objetividade substantiva e da relação criada entre o sujeito e objeto – ou como diria Husserl, da consciência com o fenômeno. Esta afirmação, de que o pensamento criado pelo ser pensante seria a fonte de todo conhecimento, quando desenvolvido através do método cartesiano, foi uma das grandes contribuições de Descartes para a filosofia moderna. Isto fica claro nas considerações de Milovic (2004, p.67):