O início da Aprendizagem na Construção do Maçom
Ao aceitar a tua candidatura, os IIr.’.
(Editado pela Comissão Editorial do Blogue), consideraram que além de bom comportamento e reputação, tens a cultura necessária para compreender os fins da Ordem e a energia moral para os cumprir. Entenderam também poder confiar na tua vontade de te superares e de fazeres de ti um homem melhor.
Como todo aquele que aspira ao privilégio da iniciação maçónica, apresentaste-te no Templo com uma venda nos olhos, símbolo da obscuridade em que vivem os profanos. Vieste meio vestido, meio despido, para sinalizar a tua inocência, e despojado dos metais que são causa de vício e perdição. E caminhaste amparado por mão amiga que te guiou para acalmar as tuas incertezas e ajudar a sair das trevas e buscar a luz.
E assim foi, porque a Iniciação só é possível se houver vontade e determinação de cada um em nascer para o mundo da verdade, sendo uma porta aberta ao conhecimento e à procura da justiça, da liberdade, da igualdade, da fraternidade e da tolerância.
Através do trabalho em Loja, descobrirás também que a riqueza das opiniões e contra-opiniões aqui expressas e defendidas contribui para a nossa própria formação, para a relação com os Outros e com o Universo, conduzindo-nos a uma reflexão que nos eleva.
Porque um Maçon é um livre-pensador e, como diz
Oswald Wirth no prefácio à edição de 1931 do seu Livro do Aprendiz:
“Em vos iniciando em seus mistérios, a Franco-Maçonaria convida-vos a tornar-vos homens de elite, sábios ou pensadores elevados acima da massa dos seres que não pensam.
Não pensar é consentir em ser dominado, conduzido, dirigido e tratado, muitas vezes, como animal de carga.
É por suas faculdades intelectuais que o homem se distingue do bruto. — O pensamento torna-o livre: ele lhe dá o império do mundo. — Pensar é reinar.