Fiquem vocês sabendo que, muito mais cedo que tarde, abrir-se-ão de novo as grandes alamedas por onde passe o homem livre, para construir uma sociedade melhor.

(Últimas declarações de Salvador Allende ao povo chileno a 11 de Setembro de 1973, quando os aviões dos generais fascistas já bombardeavam o Palácio de La Moneda)

27 de abril de 2018

FREQUÊNCIA


Com a devida vénia e repectiva autorização transcreve-se mais um Soneto de Adilson Zotovici:

Carece atenção e cuidado
Essa questão de frequência
Que se tem observado
Com acinte e Irreverência

Um assunto delicado
Diria de muita urgência
Com abrangência  tratado
A razão de tanta ausência !

Mormente um iniciado
Pedra bruta em indolência...
Decerto há algo errado

Neófito em florescência
Quiçá um desmotivado...
Por nossa própria dormência  !?!

Adilson Zotovici

26 de abril de 2018

Da História e do Conceito da Eutanásia

 
como afirmou SIMONE DE BEAUVOIR,

“…todos os Homens são mortais, mas para cada Homem a sua morte é um acidente e,  mesmo que ele a conheça e consinta, uma violência indevida  (1)
nunca esqueçamos que ante a insinuação dum assassínio piedoso, em nenhuma circunstância, e sob nenhuma pressão, devem os Médicosdar drogas venenosas a alguém, nem jamais sugerir tal conselho” … reza o Juramento de HIPÓCRATES(2)

Vida Biológica não se identifica com Vida Humana. Pode haver Vida Vegetativa depois de ter desaparecido, de todo, o rastro de Vida Humana... (3)

Comecemos pela “Declaração de GENEBRA da Associação Médica Mundialrevista em Outubro de 2017  na passada 68ª Assembleia - CHICAGO (EUA) .
Aí se afirma, entre outros compromissos, que o MÉDICO se obriga

“… - a considerar a SAÚDE e o BEM-ESTAR do seu DOENTE como as primeiras preocupações;

… - a RESPEITAR a Autonomia e a Dignidade do seu DOENTE;

… - a GUARDAR o máximo respeito pela Vida Humana;

… - a EXERCER a profissão com Consciência e Dignidade e de acordo com as boas práticas médicas;

… - a PARTILHAR os seus conhecimentos médicos em benefício dos Doentes e da melhoria dos Cuidados de Saúde…” (4).
#  Definições

LUCÍLIA NUNES recorda-nos o “…significado GREGO de “EUTHANASIA” (morte serena, agradável)…”  (5) também chamada de boa morte como nos explica DIEGO GRACIA: “…há situações de tal deterioração, por exemplo física, que o atingimento desse ideal…” o “…da felicidade ou da plenitude vital  (a “eudaimonia” de ARISTÓTELES)…” (6) se torna impossível “…pelo que os filósofos antigos, sobretudo os Estóicos, consideraram que nesses casos o dever moral era o de não morrer indignamente…e que o correto era buscar a boa morte (e isso significa “eutanásia”)…” (7).

Mas LUCÍLIA NUNES lembra-nos que “…hoje se define eutanásia como a ação iniciada por um Profissional de Saúde para pôr termo à Vida de uma Pessoa, a seu pedido…” (8) e que”… a Morte é deliberadamente provocada, sendo que a Pessoa solicita a Morte e um Médico a realiza, cumprindo um conjunto de requisitos e procedimentos…” (9). Mais nos lembra que “…suicídio assistido...define o processo em que  uma Pessoa quer pôr termo à         <sua> Vida e outra Pessoa põe os meios à <sua>  disposição, sendo que <é> o próprio que realiza o ato...” (10).
#  História antiga

Sabemos que “…ESPARTA se “libertava” dos débeis, que os BRÂMANES abandonavam as Crianças na selva e <que> vários Povos da Polinésia …”davam a morte” aos anciãos e praticavam infanticídio por hábito quando os filhos excediam um certo número…” (11). Fica, assim, claro o desprezo pelo Ser Humano quer pela velhice e consequente falta de produtividade, quer pelo excesso de filhos e consequente falta de capacidade para o seu sustento.  Da mesma forma o uso eugénico da eutanásia “… para “acabar” com os monstros, os Doentes incuráveis e crónicos, os delinquentes graves e os loucos … e ainda os inúteis e pouco produtivos…” (12) foi  prática por este Mundo fora. Sê-lo-á ainda hoje? Há , também, que ter  em conta o conceito de “…assassínio piedoso…” (13), isto é, o outrora  efetuado em contexto de grande sofrimento do Doente sem que a Medicina ou a logística da época (técnica e outra) permitissem o seu controle, designadamente em PORTUGAL tal como  a descrição do “…ato de “homicídio ritual”  praticado por cristãos-novos nos agonizantes…“ (14). Noutras culturas, como a dos CELTAS e a da BIRMÂNIA, “…enforcavam os Doentes sem salvação…” (15) e na dos “…Povos ESCANDINAVOS, ESLAVOS ou das Ilhas FIDGI … se “punha termo”,  além dos anciãos, … aos Doentes que os sobrecarregavam…” (16). Tudo isto nos leva à Moral e à Ética com o preceito de que “…não matarás (evocado por MOISÉS no “Decálogo”)…” (17) ou ainda com a prática dos Princípios da Beneficência e da não-Maleficência,  sistematizados nos primórdios da Ética principialista dos anos 70 do século XX.

25 de abril de 2018

21 de abril de 2018

Regulares Ingleses contra Liberais Franceses


Com a devida vénia se transcreve, do Blogue "Revista Bibliot3ca", este interessante artigo de opinião:
Regulares Ingleses contra Liberais Franceses – Um panorama atualizado da Maçonaria Mundial em 2016
 por  Jean-Moïse Braitberg
(Tradução José Filardo)

A Maçonaria pretende ser o “Centro de União”. Mas onde se encontra esse famoso centro? Em Londres ou Paris? As duas principais tendências da maçonaria mundial, que se divide entre “regulares” e “liberais” somam verdadeiras rivalidades históricas, diferenças reais de abordagem espiritual, social, simbólica, que, seja o que for que se pense, não estão perto de desaparecer. Especialmente se os liberais parecem agora segurar a corda, é muitas vezes uma reação contra uma maçonaria “inglesa” considerada dogmática, separada do mundo, envelhecida.
 Os Maçons acreditam em Deus? A Maçonaria é mista? Os Maçons fazem política? Eles são progressistas ou conservadores? Os membros de muitas potências francesas geralmente têm pouca dificuldade em responder a estas perguntas básicas que parecem lógicas na paisagem maçônica francesa. Mas, suponhamos que você seja membro de uma loja Inglesa ou afiliada à Grande Loja Unida da Inglaterra. Estas perguntas parecerão absurdas a você, ou deslocadas na medida em que elas são estranhas à visão de Maçonaria que ainda prevalece em grande parte do mundo. Porque no seio da Maçonaria Mundial, não é um estreito Pas-de-Calais que separa ingleses e franceses, mas um oceano de incompreensão que, se raramente se tinge de hostilidade aberta, banhada da arrogância mútua de dois continentes soberbamente isolados entre si.
Golpe de cinzel no contrato fraternal
 Nessa rivalidade histórica e geopolítica, Londres sempre se prevalecerá do privilégio da anterioridade. Se o inspirador das constituições Anderson fundadoras da Maçonaria Universal foi Jean-Théophile Desaguliers, um pastor de origem francesa, mas já muito inglês, é em Londres e no Reino Unido que as antigas obrigações se espalharam entre 1700 e 1717. No entanto, foi apenas duzentos anos mais tarde, em 1929, que a Grande Loja Unida da Inglaterra, proclamou uma regra de vinte e cinco pontos dos quais o oitavo foi o golpe de cinzel , senão de punhal no contrato fraterno que, bem ou mal admitia a regularidade das lojas francesas e afiliadas desde 1728: “Grandes Lodges irregulares ou não reconhecidas: Existem algumas chamadas potências maçônicas que não respeitam essas normas, por exemplo, que não exigem de seus membros a crença em um Ser Supremo, ou que encorajam seus membros a participar como tais em assuntos políticos. Estas potências não são reconhecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra como sendo maçonicamente regulares, e todo o contato maçônica com elas é proibido. ” As lojas filiadas à GLUI, e mais especialmente as lojas americanas e canadenses, que também já havia mantido relações amigáveis com a maçonaria “continental” foram mais lentas em adotar a mesma atitude sectária. A ruptura entre as duas maçonarias não foi definitiva até o início dos anos 1960. O fato é ainda mais incompreensível que sobre o mérito, a exclusividade proclamada por Londres aplica-se tanto às potências e lojas deístas como as da Grande Loja de França ou do Direito Humano que trabalham sob os auspícios do Grande Arquiteto do Universo, quanto a aquela que fazem da liberdade absoluta de consciência a pedra angular de sua filosofia.

14 de abril de 2018

Balandrau


Com a devida vénia se transcreve (Estudos Maçónicos) este artigo de Pedro Juk:

Sem muitas delongas e nem outros exercícios de interpretação, eu entendo que o balandrau é, no caso do REAA perfeitamente permitido, exceto nas Sessões Magnas. Obviamente que ela deve ser uma veste talar (vai até os talões) e deve ser de cor negra sem estampas. No REAA o uso do balandrau negro está previsto no respectivo ritual. Segue um dos comentários que já fiz a respeito do balandrau e que foi publicado no Blog do Pedro Juk:
A questão do uso do balandrau na Maçonaria tem causado, em não raras vezes, muitas discussões, sobretudo no que diz respeito à regularidade do seu uso. O balandrau menciona, dentre outros, ser uma antiga vestimenta de capuz e mangas largas, abotoado na frente às vezes usados por membros de confrarias e geralmente por comunidades religiosas. Na Moderna Maçonaria, provavelmente por influência das antigas Associações Monásticas medievais (uma das ancestrais da Ordem), ele tem tido o seu uso permitido em alguns ritos maçônicos, geralmente nas sessões econômicas (ordinárias),
porém como veste talar (até os tornozelos) e de cor negra. Segundo Steinbrenner in História da Maçonaria, amplamente mencionado por José Castellani em algumas de suas obras, o balandrau teve origem entre construtores à época do Imperador romano Numa Pompílio (século VI a. C.) [1] e os Collegia Fabrorum, cujos componentes eram os Collegiati e formavam a primeira associação de ofício organizada que se tem notícia e que acompanhavam as legiões de soldados romanos pela Europa com a finalidade de reconstruir o que fosse destruído nos conflitos deflagrados pelas conquistas de novas regiões. No intuito de diferenciar os construtores dos legionários, os Collegiati usavam uma túnica escura, o que seria também adotado mais tarde pelas Associações Monásticas, Confrarias Leigas e por fim pelas Associações de Ofício operativas dos francos-maçons medievais, as quais tinham como característica particular a liberdade concebida pela Igreja para viajar de um lugar para o outro. Durante esses deslocamentos, os construtores tinham o hábito de se vestir com um balandrau negro, geralmente na época com capuz. Como a Moderna Maçonaria é herdeira dessas confrarias medievais, o costume do uso do balandrau é nela perfeitamente justificado, a despeito de que ele não seja permitido em determinadas ocasiões da atualidade, a exemplo das sessões denominadas “magnas” onde nelas se exige geralmente o uso do terno preto ou escuro.
De fato, alguns ritos maçônicos a exemplo do York e do Schröder têm o hábito conservacionista de não permitir o uso do balandrau, salvo em casos excepcionais e relativos a visitantes que não
pertençam a esses ritos. Comentários à parte é discutível a obrigatoriedade do uso de trajes
como o terno preto (paletó, calça e colete), ou a parelha preta (paletó e calça) acompanhados de camisa branca e gravata preta na Maçonaria, até porque isso tem mesmo é uma forte dose de influência clerical – o traje como sinal de respeito - do que um pretenso simbolismo que possa envolver uma vestimenta. Há que se levar em conta também, que o traje masculino vem sofrendo variações através dos tempos e de acordo com os costumes dos povos, assim é temerário se querer estereotipar um traje único para a Maçonaria.

7 de abril de 2018

ESTÓRIA DE UM TIRANO - Ficção


Com a devida vénia se transcreve o conto:
O Rei está nu de
Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” –
Londrina –PR.

Era uma vez, assim começam todas as estórias, todas as fábulas, existiam três reinos que faziam divisa entre si. Nem se sabe por que havia esta divisa, pois os três povos falavam a mesma
linguagem, tinham os mesmos costumes os mesmos princípios morais, a mesma religião, a mesma etnia,a mesma moeda chamada fraternidade, usavam os mesmos princípios naturais de tolerância entre si tinham o mesmo respeito em relação ao Universo e seu Criador.
Não havia a mínima contradição. Eram todos felizes.Possivelmente há centenas de anos houve alguma razão histórica para esta divisão porque atualmente dadas às semelhanças e princípios
poderia ser apenas um reino só. Havia um parentesco muito grande entre eles. Era em realidade todos um povo só. Não havia razão para esta divisão territorial a qual por tradição permaneceu, mas sem necessidade. As divisas eram mais simbólicas que reais. Havia uma grande solidariedade e amizade
entre os três povos. Pode-se dizer que se gostavam e se amavam muito entre si e se visitavam com frequência. Normalmente os Amigos de um reino visitavam seus vizinhos, os quais eram muito bem recebidos, com muita hospitalidade. Eram parceiros em realizações sociais, onde havia algum envolvimento financeiro em dinheiro arrecadado para a realização de obras sociais que viessem a servir os três povos. Eram corteses e gentis entre si. Viviam na mais perfeita harmonia. Cada reino tinha o seu rei, é lógico, o qual mantinha as melhores relações com os demais reis vizinhos. Mas estes reinados por um princípio democrático tradicional tinham um sistema político em que num período de quatro anos, através de eleições era escolhido um novo rei. Aliás, sábio este costume, porque havia sempre a possibilidade de mudança através do voto do povo para trocar os maus governantes por um novo rei mais jovem, com maior sapiência.
Como costuma acontecer nestas estórias sempre aparece de vez em quando um vilão, uma figura estranha, que o poder lhe sobe à cabeça. Trata-se de um psicopata social. Nem todo psicopata mata pessoas. O psicopata social é um individuo que vive no meio dos seres humanos, geralmente se
comporta como se fosse normal quase ninguém percebe, só apenas algumas pessoas mais coerentes e sensíveis entendem este tipo de personalidade. O psicopata chega a imaginar um poder existencial jactando-se na sua paranoia. Ele não tem sentimento de tolerância, fraternidade e compreensão que são valores vitais que os povos destes reinos mais cultuavam. O psicopata social derruba princípios já há muito tempo aceitos e usados. Passa por cima até da própria mãe, para exercer o poder que ele imagina ter.
O rei de um destes três reinos citados, baixinho, caricato, quasímodo, mal encarado, mal preparado intelectualmente, mal intencionado, muito vaidoso, sem conhecimentos profundos sobre seu povo, e sobre a filosofia da fraternidade e da tolerância que existia nos três reinos querendo apenas aparecer e achando-se que era o rei absoluto e eterno, não percebia que apenas“estava” rei momentaneamente, e mesmo sabendo, ignorava que de tempos em tempos elegia-se democraticamente um novo rei nestes três reinos isto porque nunca imaginou, nunca soube dimensionar e sentir a felicidade que existia entre os três povos e que o povo de seu próprio reino também fazia parte desta verdadeira confraria fraterna. Ele, cego pelo poder e pela exibição e vaidade não tinha capacidade de ter estes sentimentos.

3 de abril de 2018

DOIS TIPOS


Transcreve-se, com a devida vénia e respectiva autorização, mais um Soneto de Adilson Zotovici:

Somos sempre indagados
Dentro e fora dos canteiros
Sobre irmãos iniciados
De seus passos costumeiros

Seguindo iguais postulados
Todos os livre pedreiros
Chegam bem entusiasmados
Entregando-se inteiros

Uns, após tempos passados
Em geral pós companheiros
Revelam obscuros lados

Que  há dois tipos de obreiros ;
Os muito  interessados
E os somente interesseiros !

Adilson Zotovici

2 de abril de 2018

Efemérides-Abril


Transcrito, com a devida vénia e respectiva autorização, do LIVRO DAS EFEMÉRIDES –HISTÓRICAS, POLÍTICAS, MAÇÓNICAS E SOCIAIS - 2016
Daniel Madeira de Castro Página 167

ABRIL

1766 – Aparece pela primeira vez a menção da Estrela Flamejante como símbolo maçónico, que se deve ao maçon, Louis Henry Théodore Tschoudy, barão de Tschoudy, natural de Metz em 1724, faleceu em Paris a 28/5/1769, que publicou o livro A Estrela Flamejante ou a Sociedade dos Franco Maçons. Descontente com as inovações redigiu novos rituais do Conselho dos Cavaleiros do Oriente e do Ocidente, maçon combativo contra a proliferação sem critérios, dos Altos Graus no Rito Heredon, tronco a partir do qual surgiram os Ritos Escoceses: Rito Adonhiramita, R.E.A.A. e R. F. ou Moderno. Nesta obra, propôs a criação de uma nova Ordem de Altos Graus, a Ordem da Estrela Flamígera, composta de três graus: Cavaleiro de S. André, Cavaleiro da Palestina e Filósofo Desconhecido. De formação católica, eliminou o caráter jacobino dos graus escoceses, alvo de severas críticas e acusações de aliança dos Maçons escoceses com os Stuart, em disputa com os Hanover pela coroa britânica. Após o desentendimento que teve com o Conselho dos Cavaleiros do Oriente, deixou uma obra literária maçónica com a recomendação expressa de jamais publicá-la fora do círculo da Maçonaria. Esta obra era composta, além do Ritual do Grau de Cavaleiro de S. André e a Recueil Préciex de La Maçonnerie Adonhiramite, por compilação dos antigos rituais e outros manuscritos. Apesar da proibição o Conselho publicou parte substancial destes escritos em França (Junho/1787).
1771 – Instalado em Paris, o primeiro Soberano Grande Capítulo Rosa-Cruz, do R.F. ou Moderno.
1781 – Publicada em Paris, por Louis Guillemain de St. Victor, a obra intitulada de Recueil Précieux de La Maçonnerie Adonhiramite, do barão de Tschoudy (abril de 1766), contendo os primeiros quatro graus e em 1785, publicou um segundo volume contendo os demais graus de Perfeição, os quais eram doze no total, que constituem o Rito Adonhiramita.
1796 – Grasse-Tilly (10/4/1845) e seu sogro Jean Batiste Marie Delahogue, notário, fundaram a Loja La Candeur, selvagem, de que Delahogue foi V.M., em novembro de 1796, sete maçons desta Loja: Grasse-Tilly, Delahogue, Pierre Croie Magnan, Jean Abraham Marie, Remy Victor Petit, Alexis Claude Robin e Dominique Saint-Paul, receberam as patentes de Deputado Inspetor Geral, e os rituais da Ordem do Real Segredo, do médico judeu Hyman Isaac Long, então arruinado e quase moribundo. Também vieram a ser nomeados Deputados Inspetores Gerais: Germain Haquet (1751-1835) e Antoine Mathieu du Potet. De regresso a França, Grasse-Tilly (10/4/1845) com Germain Haquet difundiram o Rito de Perfeição ou de Heredon, criaram o Grande Conselho dos Príncipes Maçons do Rito Escocês de Heredon da França, antes de se tornar o S.G.C. dos Ritos (2/1/1797).