Fiquem vocês sabendo que, muito mais cedo que tarde, abrir-se-ão de novo as grandes alamedas por onde passe o homem livre, para construir uma sociedade melhor.
(Últimas declarações de Salvador Allende ao povo chileno a 11 de Setembro de 1973, quando os aviões dos generais fascistas já bombardeavam o Palácio de La Moneda)
7 de junho de 2017
Acerca dos Conceitos de Símbolo, Simbologia e Alegoria
Transcrito do Blogue «Jakim&Boaz», com a devida vénia:
I - Introdução
A origem etimológica da palavra símbolo, é geralmente atribuida ao grego “sumbolon”, derivada do verbo “sumbollein”, pretendendo significar sinal, no sentido de traduzir a representação concreta duma ideia abstracta. Segundo I. Mainguy (3), Guénon define-o como “a fixação dum gesto ritual” e indo mais longe, sugere uma pesquisa para encontrar a sua origem.
A Maçonaria é normalmente definida como sendo: “um sistema de Moral, velado por alegorias e ilustrado por símbolos”
Nesta definição aparecem duas palavras, Símbolo e Alegoria, que na maior parte das vezes, são incorrectamente interpretadas, pelo que consideramos oportuno tentar perceber a distinção entre as duas, pelo que tentámos recolher e reunir algumas breves referências relativas a este tema, de que resultam as notas que se seguem, entre as quais se salienta o trabalho de Anatoli Oliynik (5).
No que respeita à palavra latina “symbolus”, entende-se o seu significado como sinal de reconhecimento, sendo constituído por um objecto cortado em dois, cada uma das duas partes estando entre as mãos de duas pessoas que se vão separar. Espécie de sinal de reconhecimento, que quando mais tarde se encontrarem as duas partes poderão, ao reuni-las, selar a sua reunião.
Segundo Manuel P. Santos (1) “1 - um símbolo é fundamentalmente uma representação gráfica ou pictórica de uma ideia, som, objecto ou de um princípio, existindo uma correspondência natural entre por exemplo, um objecto (significante ou simbolizante) e o seu símbolo (significado ou simbolizado).
2 - Na Maçonaria os principais símbolos identificam-se com os instrumentos utilizados, principalmente nos três primeiros graus de qualquer rito, que permitem a compreensão do que é ser maçom e do que é a Maçonaria, enquanto sistema de aprendizagem e percurso iniciático.
3 – Constituem símbolos maçónicos universais os instrumentos ligados à arte da construção ou da geometria, como o esquadro, compasso, malho, cinzel, régua, nível, alavanca, trolha, fio-de-prumo, triângulo, quadrado, rectângulo, círculo, pentágono".
Não se esgotam aqui os símbolos maçónicos, podendo ser apreendidos nos gestos praticados (sinais, toques e palavras), nas baterias, nas formas de vestir, etc.
Ao consultar o Dicionário Aurélio (5) , conclui-se que símbolo é: “Aquilo que, por sua forma ou sua natureza evoca, representa ou substitui, num determinado contexto, algo abstracto ou ausente” / “Objecto material que, por convenção arbitrária, representa ou designa uma realidade complexa” .
Já na Enciclopédia e Dicionário Koogan-Houaiss (5), símbolo é definido como: “Objecto físico a que se dá uma significação abstracta” / “Figura ou imagem que representa alguma coisa”. Em Psicologia: “Ideia consciente que revela ou mascara outra, inconsciente”.
A definição não é simples, conforme testemunha o “Vocabulário Filosófico” de Lalande, os trabalhos de R. Alleau e as análises de Gilbert Durand (“L’imagination symbolique”)(5). É ainda mais complicada pela existência de termos vizinhos – alegoria e emblema – a par da existência dum movimento poético – o simbolismo – introduzindo sub-repticiamente a metáfora no campo do estudo. Estas últimas noções só poderão ser retomadas no esclarecimento da análise que é necessário realizar para tentarmos clarificar o conceito.
II - Aproximação ao conceito / definição de Símbolo
A Linguagem simbólica é profundamente coerente e o símbolo convida a descobrir uma realidade para além das aparências. A esta realidade deve aproximar-se o «Iniciado» (do latim “initium”, começo – significa simplesmente «posto a caminho» - todo o Maçom consciente, independentemente de ser Companheiro ou Mestre, sabe que permanecerá sempre um eterno Aprendiz) através duma tomada de consciência de acordo com o ritmo individual de cada um.
Se o objecto é do domínio concreto, o maçom deve ter em consideração que a sua procura iniciática é de natureza espiritual, já que o interpela a tentar restabelecer a ligação existente entre o que está em cima e o que está em baixo (o céu e a terra), partindo do princípio que “o mundo espiritual se reflecte no espelho das coisas visíveis, em imagens invertidas”(3).
Analisar intelectualmente um símbolo é como tirar a casca a um fruto para tentar descobrir o caroço.
Antes de mais convem desde já recordar que a Maçonaria não inventou o simbolismo, tendo-o herdado das antigas tradições, já desaparecidas na sua maior parte. Sendo as representações simbólicas menos estreitamente limitadas relativamente à linguagem ordinária, tornam-se mais adaptadas para constituírem um veículo de verdades transcendentes. O simbolismo é a linguagem iniciática por excelência, uma vez que abre a possibilidade de concepções praticamente ilimitadas, religa o presente ao passado e ao futuro.
Nesse sentido Luc Benoist (3) considera que: “na ordem das ideias, um símbolo é igualmente um elemento de ligação rico de meditação e de analogia. Une os contraditórios e reduz as oposições”.
O simbolismo surge como uma linguagem universal, um conjunto de sinais, de códigos que cada um percepciona em função do seu entendimento, da sua capacidade de raciocínio analógico e de guardião interior da sua consciência.
O símbolo não impõe nada, sendo uma janela aberta em direcção ao universo, suporte privilegiado que encaminha para uma acção subordinada à meditação. Pelas suas múltiplas facetas o símbolo sugere, é associação de imagens.
Se pretendermos definir um símbolo, apercebemo-nos muito rapidamente da extrema dificuldade e até da quase impossibilidade de o fazer, já que as palavras não conseguem exprimir todo o seu conteúdo, não mais do que o podem expressar, por exemplo, a totalidade da arte pictórica ou da arte musical. Tentar definir um símbolo é limitá-lo e atribuir-lhe um significado redutor, já que segundo Irène Manguy “ele revela dissimulando e dissimula revelando”(3).
Os símbolos têm um aspecto pluridimensional exprimindo, entre outros efeitos, relações espaço-tempo. Todo o símbolo preenche uma função de mediador: constrói pontes, reúne elementos separados, a realidade sensível e supra-sensível (informal), a razão humana e a realidade essencial, a terra e o céu, a matéria e o espírito. Ainda segundo I. Manguy (3), podemos considerar o simbolismo como um “intermediário para interligar cada ser ao universal e facilitar a abertura da sua percepção à metafísica, mas como todo e qualquer meio não deve ser idolatrado ou considerado como um fim, devendo sómente servir como ferramenta de compreensão e de exploração em vista a poder também ser transmitido a outros pesquisadores”.
III - Função do Símbolo
M_M Davy considera que: “a função do símbolo é a de ligar o superior ao inferior. O símbolo pelo seu caracter sacral escapa aos limites do mundo profano. Indica sempre uma espécie de armadura de relé, interligando o visível ao invisível. Da mesma forma é a irrupção no nosso mundo de qualquer coisa que não pertence a este mundo. O símbolo coloca-se para lá da história, porque é o destino humano desligado da sua situação histórica. Daí que a quase identidade dos símbolos encontrados relevem para o nosso interior. Todas as religiões dependem menos de influências recíprocas que puderam exercer no tempo, do que da estrutura do homem”.
Podemos percepcionar e discernir a importância do símbolo como meio de comunicação. Os símbolos são como que sinais: evocando realidades, são semelhantes a vias, já que condensam e dão acesso. “Parar ou estacionar nos sinais seria suspender uma marcha do espírito… Ou na medida da realidade expressa, o símbolo é um meio para atingir o conhecimento. Sugere uma visão” (3).
Se queremos chegar a uma interpretação coerente dos símbolos, é importante colocá-los no respectivo contexto de referência, ou seja no lugar onde os encontramos e não em função de análises lógicas ou de analogias aproximativas, que podem traduzir interpretações subjectivas.
O estudo aprofundado dos símbolos e em particular dos símbolos maçónicos pode-nos conduzir muito longe. Tudo é símbolo aqui; as próprias palavras não são elas próprias, na realidade, mais do que símbolos de ideias.
Na nossa vida corrente são numerosos os símbolos de deferência, de amizade, de alegria, de luto, etc. O homem que saúda levantando o chapéu ou inclinando a cabeça, simboliza a deferência que pretende manifestar à pessoa saudada; o aperto de mão – transformado em cortesia banal, é um símbolo de afectividade, de cordialidade, de lealdade, sendo a sua recusa símbolo de inimizade. O brinde é um símbolo de amizade e de esperança em qualquer um ou em qualquer coisa. Não simboliza o anel de casamento uma aliança que se pretende indefectível e que une ou deve unir dois esposos? E o porquê de levantar a mão direita num juramento, a não ser para simbolizar uma forma de honestidade e sinceridade na declaração?
C. M. Travers em “O valor social da Liturgia segundo S. Tomás de Aquino” (4) , sinaliza que: “O símbolo é imagem, é pensamento…. Ele faz-nos compreender o mundo entre nós e algumas dessas afinidades secretas e essas leis obscuras que podem passar muito bem o alcance da ciência, mas que não são por isso menos certas. Todo o símbolo é neste caso uma espécie de revelação”.
Dante(4) ilustra o aspecto polisémico do símbolo, sublinhando-o nas Escrituras, donde destaca quatro sentidos: literal, alegórico moral e anagógico (aqui significando o que ultrapassa os sentidos, ou de outro modo, abarca o sentido o sentido esotérico).
IV – Alegoria, Símbolo e Simbologia
Alegoria, o Dicionário Aurélio especifica: “Exposição de um pensamento sob forma figurada / Ficção que representa uma coisa para dar ideia de outra / sequência de metáforas que significam uma coisa nas palavras e outra no sentido”. Seguindo a Enciclopédia e Dicionário Koogan- Houaiss temos que é a “Expressão de uma ideia através de uma imagem” (5).
Quanto à definição de:
Alegoria provem do grego “allegoria” que se pode traduzir literalmente de pelas palavras “falar” e “outro”, o que quer dizer «falar de outro modo / ao contrário». Podem-se citar como exemplos de alegorias o «apólogo» (“apos”/sobre e “logos”/discurso) que representa uma alegoria moral, e a parábola (“parabole”, comparação), que representa uma alegoria religiosa. Quanto ao emblema (do latim “emblema”) constitui uma representação simples duma ideia (por exemplo o boi é considerado como o emblema da força e a formiga ou a abelha, do trabalho persistente).
Já Goethe (6), afirma por sua vez, diz que "o simbolismo transforma os fenómenos visíveis numa ideia, e a ideia em imagem, mas de tal forma que a ideia continua a agir na imagem e permanece contudo, inacessível; e mesmo se for expressa em todas as línguas, permanece inexprimível. Já a Alegoria, transforma os fenómenos visíveis em conceito, o conceito em imagem, mas de tal maneira, que esse conceito continua sempre limitado pela imagem, capaz de ser inteiramente apreendido e possuído por ela, e inteiramente exprimido por essa imagem".
Há uma diferença essencial a estabelecer entre o símbolo, que oferece várias aproximações possíveis como uma joia de múltiplas faces de interpretações variáveis em função do seu meio envolvente e a alegoria, que é a expressão duma ideia abstracta por uma imagem concreta. A Enciclopédia do Compagnonnage define a alegoria como: “distinguindo-se tradicionalmente do símbolo pelo facto de que ela reenvia a um conceito preciso e não deixa nenhuma liberdade de interpretação”(3). É uma convenção de relacionamentos profundos com a ideia que exprime. Da mesma forma os emblemas são à priori atributos ligados a uma personagem, uma virtude, um conceito.
O Símbolo é mais vasto, mais estendido e a sua compreensão está estreitamente relacionada com os conhecimentos já adquiridos por quem o estuda.
Ao consultar os dicionários atrás referidos, encontraremos a mesma definição para a expressão simbologia, ou seja, “estudo dos símbolos”. Será isso mesmo?
Susanne K. Langer (5) afirma que “o símbolo deve ser definido como “matriz de intelecções”. “Ele não existe para ser explicado, mas para inspirar e fortalecer a nossa capacidade de buscar explicações”. Consiste na transferência de uma palavra para um âmbito semântico que não é o do objecto que ela designa, e que se fundamenta numa relação de semelhança subentendida entre o sentido próprio e o figurado; translação. [Por metáfora, chama-se raposa a uma pessoa astuta, ou designa-se a juventude primavera da vida.]
As definições dos dicionários Aurélio e Koogan-Houaiss dizem que simbologia é o “estudo dos símbolos”. Por outro lado, Susanne K. Langer (5) afirma que “símbolo não existe para ser explicado”, enquanto Goethe (6) refere que “a imagem que se forma em torno do símbolo é inacessível e inexprimível”.
Considerando que estudar algo é buscar explicações para o objecto em estudo e, considerando as afirmativas de Langer e Goethe, chegaremos a um impasse: É estudo ou Matriz de Intelecções? Pode ser explicado ou é inexprimível?
Para encontrar respostas para o impasse supostamente existente, porque não se tem certeza absoluta de que seja efectivamente uma contradição ou uma deficiência de interpretação, é preciso aprofundar os estudos para melhor se compreender o assunto. Entretanto, à luz do pensamento de Goethe percebe-se melhor que existe uma diferença muito grande entre símbolo e alegoria. Enquanto o primeiro é objecto material que “transforma os fenómenos visíveis numa ideia”, o segundo é expressão de uma ideia que “transforma os fenómenos visíveis em conceito”.
V – Uma Interpretação Simbólica
O simbolismo surge como uma linguagem universal, um conjunto de códigos e de sinais que cada um percepciona em função do seu entendimento, da faculdade de raciocínio analógico, bem como do respectivo estado de despertar interior da consciência.
Escolhemos o livro Génesis da Bíblia como modelo de exemplificação duma interpretação simbólica. Todavia e antecipadamente devemos efectuar o seguinte alerta: Para tentar interpretar o livro Génesis da Bíblia é preciso desenvolver uma profunda capacidade de interpretação simbólica. Esta capacidade não se aplica sómente ao caso da Bíblia, mas também a toda a literatura clássica das grandes obras da Humanidade, que infelizmente muito afastada anda de muitos dos actuais maçons.
Socorrendo-nos da leitura do interessante texto de Anatoli Oliynik (5), tomemos o seguinte exemplo: Como é que se explica que Deus disse “Faça-se a Luz” já no primeiro dia e o Sol só surgiu no quarto dia? Vamos tentar encontrar algumas explicações através da interpretação simbólica do livro do Génesis. Nos versículos 3 a 5 diz-se: 3 Disse Deus: Faça-se a luz; e fez-se a luz. 4 E viu Deus que a luz era boa; e dividiu a luz das trevas. 5 E chamou à luz dia, e às trevas noite; e da tarde e da manhã se fez o dia primeiro.
“Faça-se a luz”. Aqui a palavra luz simboliza o intelecto, o espírito. Não se trata ainda da luz material do Sol que seria criada somente no quarto dia, mas da luz espiritual, cujo significado é o mesmo que intelecto. Portanto, o mundo começa a ficar compreensível contrastando com o abismo que é um mistério. “...dividiu a luz das trevas.” significa que Deus separou um pedaço do mundo que vamos compreender (luz) e um pedaço do mundo que não vamos compreender que são as trevas simbolizando os mistérios insondáveis.
Dividir significa que Deus criou limites, uma espécie de fronteira a partir da qual não saberemos nunca e continuaremos nas trevas, apenas para nos dizer o quanto somos criaturas e a nossa limitação como tal. Haverá mistérios insondáveis ao longo do resto dos tempos. Portanto, a nossa possibilidade de compreensão de alguma coisa, será sempre limitada.
Vejamos agora o que dizem os versículos 14 a 19: 14 Disse também Deus: Façam-se luzes no firmamento do céu, que dividam o dia e a noite, e sirvam de sinais dos tempos, as estações, os dias e os anos; 15 que luzam no firmamento do céu, e alumiem a terra. E assim se fez. 16 Fez Deus, pois, dois grandes luzeiros, um maior, que presidisse o dia; outro mais pequeno, que presidisse à noite: e criou também as estrelas. 17 E pô-las no firmamento do céu para brilharem sobre a terra, 18 e presidirem ao dia e à noite, e dividirem a luz, das trevas. E viu Deus que isto era bom. 19 E da tarde, e da manhã se fez o dia quarto.
Aparece agora a luz no sentido físico da palavra, que não é igual àquela Luz que é criada no primeiro momento. A Luz do primeiro momento é uma Luz do Intelecto, da possibilidade de compreender o mundo. Agora essa luz é aqui a luz física propriamente dita. Observe-se como Deus cria uma hierarquia do Espírito sobre a Matéria ao criar as coisas espirituais primeiro, e as coisas materiais depois. Portanto, não há nnenhuma contradição. É só saber interpretar, pois todas as contradições aparentes são explicáveis numa perspectiva simbólica.
Numa perspectiva literal ficamos agora sem sabe o que fazer. É por essa razão precisamos utilizar o método que os escolásticos inventaram. Quando se deparavam com alguma coisa que parecia ser uma tremenda contradição, acreditavam nela apesar de parecer absurda. Essa é a ideia de quem está a ler numa perspectiva dogmática. No entanto quem ler simbolicamente, possui maior poder de interpretação do que quem lê dogmaticamente o assunto. Portanto, é necessário entender que uma leitura simbólica irá gerar interpretações extraordinárias.
Voltando de novo a Luc Benoist (3) este precisa que: “todo o símbolo é susceptível de pelo menos duas interpretações opostas, que se devem unir para obter o sentido completo. Esta ambivalência é acoplável ao mesmo nível do vocabulário. Por exemplo em hebreu a palavra shet (serpente) tem dois sentidos opostos, o de fundação e o de ruina, o que justifica os dois sentidos do caduceu hermético”.
VI – Conclusão
Tudo aquilo que seja simbolizado tem que ter uma ligação real e concreta. Já na alegoria, não. Com o mundo moderno actual temos vindo progressivamente a perder uma mente voltada para a simbologia, refugiando-nos cada vez mais na alegoria, fruto concreto da dominação e controlo quase absoluto que nos é imposta pela sociedade de consumo em que nos inserimos. Esta é a razão principal de termos perdido a capacidade de percepcionar e penetrar na riqueza da interpretação simbólica, no actual mundo contemporâneo.
Esta constatação prática das limitações originadas pela subjugação que nos é imposta, deveria obrigar-nos a reflectir sobre se é este o caminho que nos traz mais felicidade e bem-estar, ou se pelo contrário nos leva inequivocamente a afastar-nos, muitas vezes sem o percebermos, das raízes ancestrais da nossa Augusta Ordem, que tão esquecidas andam, em prol dos valores da sociedade globalizadora que nos bloqueia, paraliza e amarra ao universal «pensamento único».
Salvador Allen:. M:. M:
Junho, 2017 (e:.v:.)
Bibliografia
1 – “Dicionário da Antiga e Moderna Maçonaria” – Manuel Pinto do Santos, Lisboa 2012
2 – “Dictionnaire de la Franc-Maçonnerie” – Daniel Ligou, Éditions PUF, 2015 (3ªÉdition), Paris
3 – “La Symbolique Maçonnique du Troisième Millénaire” – Irène Mainguy – Éditions Dervy, 2006, Paris
4 – “La Symbolique maçonnique” – Jules Boucher - Éditions Dervy, 2002, Paris
5 - “Simbolo e Alegoria” Anatoli Oliynik – “JB News” nº 1383, 21.Jun.2014
6 - Susanne K. Langer (1895-1985), filósofa e educadora americana, autora do livro “Filosofia em Nova Chave, uma teoria sistemática da arte” (1942). Este best-seller de Harvard, amplamente lido e discutido, tornou-se um texto padrão em diversas aulas de graduação em filosofia.
7- Goethe (Johann Wolfgang von), pensador, cientista, poeta, romancista e teatrólogo alemão (Frankfurt am Main, Alemanha, 1749 - Weimar, Alemanha, 1832)
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