Fiquem vocês sabendo que, muito mais cedo que tarde, abrir-se-ão de novo as grandes alamedas por onde passe o homem livre, para construir uma sociedade melhor.

(Últimas declarações de Salvador Allende ao povo chileno a 11 de Setembro de 1973, quando os aviões dos generais fascistas já bombardeavam o Palácio de La Moneda)

27 de setembro de 2016

O que se Pode e Deve Ler no Poema Régio e Manuscrito de Cooke



Reestudar a história é coisa que me agrada e faço-o tantas vezes quantas as vezes que a vicissitude dos factos históricos o induz. Confesso o particular fascínio que a obscuridade da Idade Média me desafia a iluminá-la e, porque estes manuscritos estão relacionados com uma das prováveis origens do ofício de pedreiro-livre, vou dedicar algum estudo aos mesmos.
Por e para quê esta fixação, por vezes teimosa e outras hilariante, de relacionar as maçonarias ditas operativa e especulativa? Responda quem melhor estiver apetrechado para tal pois, eu, há muito que deliguei os fios e as conexões entre ambas, aqueles sim, muitíssimo especulativos, e assim poder sentir-me livre e, com bons costumes, dedicar-me ao conhecimento de ambos os períodos com os seus factos, ideias, práticas e respectivas lições.

É um grande chamariz à minha vontade aprofundar o período em que decorreu a franco-maçonaria profissional (a tal dita operativa) e, se há documentos históricos (não confundir com textos literários marcadamente especulativos) em que posso mergulhar, são eles, sem dúvida alguma, os chamados Poema Régio e o Manuscrito de Cooke. Estes, foram tão exaustivamente estudados, confundidos e trabalhados que conseguiu a comunidade intelectual um aproveitamento (pode pronunciar-se descontextualização) tal que fizeram de puros textos medievais, reveladores de regras e costumes dos pedreiros-livres da Idade Média, uma das bíblias justificadoras de quase toda a história da franco-maçonaria.
Passemos, então, ao que se pode e deve ler neles numa tentativa de os situar no seu verdadeiro contexto:

1- POSICIONAMENTO HISTÓRICO
2- CONTEÚDO
3- ILAÇÕES
4- CONCLUSÕES

18 de setembro de 2016

Versos Irmãos



IV

Existem dois tipos de humanos:
Os que pensam e os que não!
Reduzir a esta expressão
Mínima todos os enganos,

Virtudes e demais características
Parece encerrar o assunto,
Mas tal como o silêncio nas músicas
Sacras, e se mal pergunto

É por, reflectindo, na singeleza
Se revelarem os sinais,
E enquanto houver a certeza
De os homens não serem animais
Irracionais a legibilidade
Sem artifícios não será uma contrariedade

Mas uma prática dialéctica eficaz
Onde se encontrará a paz
Turbulenta de quem sabe o que faz,

43 ANOS DEPOIS...







Quarenta e três depois do desaparecimento de um digníssimo representante da espécie humana, de sua graça Salvador Allende, continua-se com a esperança e a certeza dos valores e princípios que tanto defendeu.